Certa vez, recebi por e-mail uma imagem formidável que mostrava um peixe atravessado pelo bico certeiro de um martim--pescador. Quem me enviou o e-mail comentou sobre a sorte do fotógrafo em conseguir a imagem. Na hora, pensei comigo: “Não é sorte”.
Tempos depois, consegui fazer a foto acima. Não é uma imagem que causa tanto impacto quanto a do martim-pescador com o peixe no bico, mas registra um instante de difícil captura.
Cheio de entusiasmo, mostrei a foto para alguém. A pessoa disse:
– Que sorte você teve. Conseguiu fotografar bem na hora em que ela piscou!
Confesso que houve uma pequena e breve decepção de minha parte, pois o registro não foi questão de sorte, mas de insistência.
A coruja-buraqueira é uma das aves que mais fotografo. Tenho centenas e centenas de fotos delas. Eu já havia conseguido uma foto com uma coruja piscando um dos olhos. Contudo, não era ainda uma foto que eu considerava ideal pelo fato de a coruja estar distante.
Quando me aproximei da coruja acima, vi que ela piscava um dos olhos em intervalos descompassados. Tomei então a decisão de fotografá-la enquanto ela permitisse, na esperança de que, num átimo após apertado o obturador, ela piscasse. O dia estava quente, eu já estava suado. Fotografei, fotografei, fotografei... Por fim, consegui a foto que eu tanto queria.
Tempos depois, consegui fazer a foto acima. Não é uma imagem que causa tanto impacto quanto a do martim-pescador com o peixe no bico, mas registra um instante de difícil captura.
Cheio de entusiasmo, mostrei a foto para alguém. A pessoa disse:
– Que sorte você teve. Conseguiu fotografar bem na hora em que ela piscou!
Confesso que houve uma pequena e breve decepção de minha parte, pois o registro não foi questão de sorte, mas de insistência.
A coruja-buraqueira é uma das aves que mais fotografo. Tenho centenas e centenas de fotos delas. Eu já havia conseguido uma foto com uma coruja piscando um dos olhos. Contudo, não era ainda uma foto que eu considerava ideal pelo fato de a coruja estar distante.
Quando me aproximei da coruja acima, vi que ela piscava um dos olhos em intervalos descompassados. Tomei então a decisão de fotografá-la enquanto ela permitisse, na esperança de que, num átimo após apertado o obturador, ela piscasse. O dia estava quente, eu já estava suado. Fotografei, fotografei, fotografei... Por fim, consegui a foto que eu tanto queria.
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