Entretanto, sempre que fotografo a água, é como se o caráter único de cada instante fosse ainda mais retumbante. É como se eu percebesse tal ineditismo com mais vivacidade quando “congelo” o movimento dela. Num átimo anterior, a “escultura” feita por ela era uma; num átimo posterior, estaria modificada. A unicidade desta “escultura” é o que fica, registrada na imagem...
Tirei essas fotos quando vi que um cano se rompera, na Olegário Maciel, de modo que a água jorrava com profusão. Passando pelo local depois de ter saído do trabalho, corri aqui em casa e peguei a câmera. Ao voltar para lá, o jorro prosseguia. Antes de chegarem para consertar o vazamento, pude tirar umas dez fotos.