quinta-feira, 12 de maio de 2016

Que se possa falar menos

Para meu trabalho, estou preparando um minicurso sobre o livro “O poder dos quietos: como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar”. Desde quando o li pela primeira vez, eu me tornei uma espécie de divulgador do trabalho de Susan Cain, pois sempre falo dele.

Ao procurar por uma foto dela na internet, eu me deparei com um “link” em que há uma palestra dela numa das edições do Ted. No evento, ela comenta exatamente sobre “O poder dos quietos”. Didática, ela clarifica o assunto do livro, que defende o seguinte: num universo em que o modelo de extroversão tornou-se sinônimo de excelência, é preciso compreender que os introvertidos ou os tímidos têm muito a contribuir para a melhora do ambiente de trabalho em que estão, desde que tenham a liberdade de ser quem são.

Durante sua fala, Susan Cain defende com fluência e elegância sua opinião, não dando a entender que ela é a pessoa introvertida que sempre alega ser. Num primeiro momento, ela retira livros de uma mochila, explicando por que os livros estão ali. No final, numa bela metáfora, ela diz que os tímidos e os introvertidos não precisam ter medo de retirar de suas mochilas o que há lá dentro delas, concluindo que é preciso ter a ousadia de falar baixo.

Hino

Eu sei, 
eu sei que este dia que amanhece será retumbante.
Há viço nos rostos,
existe alegria nos lábios,
os passos são altivos.
Acorda um País sabendo que é forte.
Tendo descoberto seu valor,
sabe que a partir de hoje
será novo, será moderno.
As notícias do passado deixaram lição.
O dia de hoje é um corte,
dobra-se uma esquina,
o Sol trouxe a boa-nova.
Resplandece no céu azul-anil
a pujança de quem, finalmente,
deixou de repetir,
com outras roupas e outras caras,
os esquemas de ontem, de anteontem,
dos tempos das caravelas e dos escambos.
Escuto o gorjeio das aves,
revoadas de gaviões saúdam o futuro,
que, até que enfim, chegou.
O que era promessa se cumpriu,
o que era projeto é ação,
o que era vontade é ato.
Pulsos varonis, futuro jubiloso.
O tão anunciado Eldorado é hoje o chão que pisamos.
De mãos dadas e com sorriso tranquilo,
nós nos curamos do passado,
nós fundamos, neste dia que começa,
um novo empreendimento.
Somos limpos, somos fortes, somos um só.
Chega de livros,
chega de história,
chega de pobreza,
chega de gente feia.
Acordamos! Acordemos!
É hora de levantar o País!
Com nossa galhardia,
com nossa pureza,
com nossas armas,
golpearemos os inimigos.
Não somos mais esboço.
A partir de hoje, somos Nação.
Avante! Levantemos as taças! Brindemos a nós!
Não há o que temer. 

São Paulo derrota o Atlético

O primeiro jogo entre São Paulo e Atlético, por esta edição da Libertadores, terminou há pouco. O primeiro tempo foi muito feio, com muitas faltas, truncado, violento. O número excessivo de cartões amarelos ainda na primeira metade do primeiro tempo levava a crer que haveria jogadores expulsos. Não houve.

No segundo tempo, o São Paulo jogou melhor do que o Atlético. Isso resultou em gol. Chama a atenção o fato de que o São Paulo estava desacreditado no torneio. Nada está decidido, é verdade, pois o Atlético é forte em BH, a torcida deles vai incentivar muito. Mesmo assim, o time do Morumbi deu um grande passo para avançar no torneio.

Que a partida de quarta-feira que vem tenha mais futebol e menos faltas; que seja um jogo menos truncado, mais corrido. As duas equipes merecem isso, bem como os torcedores dos dois times, bem como quem gosta de futebol.