A campainha tocou. Reginaldo abriu a porta. Era Maria Lúcia. Olharam-se por instantes. Dentro de cada um, a história de ambos se agitou. Ele fez sinal para que ela entrasse. Maria Lúcia, já acomodada no sofá, disse que ele não parecia surpreso, mesmo ela tendo chegado sem avisar, após tanto tempo. Ele argumentou dizendo que embora ciente de que treze anos, sete meses e vinte e um dias haviam se passado, surpreso ele estaria se não estivesse esperando.