terça-feira, 2 de março de 2021

Carros e cinema

Há poderosas sequências cinematográficas que não me canso de rever; comento três em que há carros. A primeira (não em ordem preferencial, mas em ordem cronológica), os minutos finais de Thelma & Louise (1991), do diretor Ridley Scott, quando Thelma [Geena Davis] e Louise [Susan Sarandon] se olham e, a seguir, fecham seus destinos. A segunda é do filme Um Beijo Roubado (2007), do diretor Kar-Wai Wong, no momento em que Elizabeth [Norah Jones] e Leslie [Natalie Portman] se despedem, acenando uma para a outra, cada uma em seu carro, enquanto dirigem numa rodovia. A terceira é uma sequência que está em As Vantagens de Ser Invisível (2012), do diretor Stephen Chbosky, quando Charlie [Logan Lerman] vai para a parte de trás da caminhonete, enquanto escutamos uma narração dele mesmo; terminado o belo texto da narração, passamos a escutar “‘Heroes’”, do David Bowie. São três sequências catárticas.