segunda-feira, 12 de maio de 2014

VEJA SÓ

As pessoas com quem convivo sabem que considero a revista Veja uma excrescência, uma degeneração do jornalismo; a Veja é deplorável, asquerosa, afetada. O meio é uma das piores expressões da imprensa brasileira — se não for a pior.

Entusiastas do periódico acreditam que ele faz jornalismo. É que, à primeira vista, a publicação se parece mesmo com uma revista semanal de informações. Contudo, basta a leitura de matéria qualquer ou de qualquer um de seus articulistas para se perceber que a Veja não está nem um pouco preocupada com jornalismo. Ademais, o tom da revista é uma das coisas mais abjetas que já li.

Obviamente, sei do poder que ela tem para influenciar a população. Além disso, não deixo de reconhecer quando ela faz um trabalho bom — o que é muito raro. Ainda assim, a capa da edição de 14 de maio de 2014 evidencia o poder da leitura; em especial, segundo a capa, a leitura de ficção. Ainda não li a matéria. Embora otimista com ela, não me surpreenderei se houver o usual tom "blasé" e pedante da publicação. Também não será surpresa se o texto for apenas uma propaganda sobre o John Green travestida de jornalismo.