Quando o escritor é grande, a releitura é parcial. Relembramos personagens, enredo, versos, trechos: isso, claro, é sintoma de releitura. Contudo, a releitura pode ser também leitura, por trazer ineditismos, nuances não percorridas previamente. É como se voltássemos ao rio de Heráclito. O grande livro é um rio estático. Mas é rio. Quando voltamos a nos banhar, já não somos mais os mesmos. As palavras estão imóveis, não foram reconfiguradas, não mudaram de lugar. Nós é que mudamos. Nessa mudança, quanto mais crescemos, maior é o livro-rio.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Apontamento 349
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Na terça-feira que vem (30/08), vou lançar, durante a Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, meu livro Dislexias.
Nós vamos, não vamos?...
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