domingo, 16 de agosto de 2015

SOBRE FOTO À VENDA

Sei que eu saiba o motivo pelo qual isso tenha ocorrido, esta é a foto minha mais comercializada no Alamy, banco de imagens por intermédio do qual vendo parte de meu acervo fotográfico. A imagem está longe de ser a minha preferida, mesmo levando-se em conta somente as que estão no Alamy.

Se quiser conferir mais de meu trabalho à venda no banco de imagens, basta clicar aqui. Caso se interesse em adquirir alguma das imagens, isso pode ser feito via Alamy. Mas, se preferir, entre em contato direto comigo, deixando comentário (que não será publicado) nesta postagem. 

VASCO FORA DE CAMPO

A falta de educação não implica o fiasco; de modo análogo, a gentileza não assegura o êxito. Ainda assim, a campanha horrorosa do Vasco no primeiro turno do campeonato brasileiro tem se mostrado um fiasco fora de campo também.

Ontem, demitiram o Celso Roth. Até aí, nenhum problema, mesmo tendo-se noção de que ele não é o responsável único pela campanha irrisória do Vasco. Mas, em última instância, os cartolas têm o direito de contratar ou de demitir quem quiserem, por mais estapafúrdias que sejam tais demissões (geralmente são).

Quem anunciou que Roth não seria mais o técnico do Vasco foi o vice-presidente de futebol da equipe, José Luis Moreira. Ele foi lacônico: “O treinador tá fora (...). Celso Roth tá fora do Vasco”. A brevidade ou a objetividade não são problemas. Aliás, são até recomendadas. A questão do cartola do Vasco foi o tom que ele usou.

Ele foi deselegante, mal-educado. A grosseria dele ficou ainda mais evidenciada quando, minutos depois, Roth concedeu entrevista plena de civilidade. Não há como saber o que houve nos bastidores; julgando pelo que foi ao ar, ficou claro o grau de “profissionalismo” dos que mandam no Vasco.

Não vale o argumento de que o dirigente estava, por assim dizer, de cabeça quente. Além do mais, esses momentos são mais reveladores do que as calmarias. Quando reassumiu, o Eurico Miranda disse que o respeito voltara. Não é o que o primeiro turno do torneio demonstrou. No segundo, a equipe terá de fazer muito para fugir do rebaixamento. O torcedor da equipe merece mais — dentro e fora de campo. 

APONTAMENTO 275

A fome não é uma boa conselheira quanto ao sabor dos alimentos. 

APONTAMENTO 274

Lá no alto, o urubu é o ponto nas frases azuis que o céu de agosto escreve. 

APONTAMENTO 273

Se é do Haiti, atacam. Se é da Europa, bajulam. 

APONTAMENTO 272

A manha não é escrever nem falar sobre tudo, mas sobretudo. 

A FORÇA DE CAETANO

De vez em quando, acordo com vontade de escutar determinado artista. No dia treze, quinta-feira, acordei querendo escutar Caetano Veloso. Acho que foi devido ao ocorrido com imigrantes haitianos no dia primeiro deste mês, em São Paulo. É que desde então tenho me lembrado de “Haiti”, do Caetano.

Na quinta, mal tendo me levantado, passei a escutar várias canções do baiano (dentre elas, “Haiti”). Enquanto eu ia escutando, a força das letras do artista foi tomando conta. São letras tão poderosas, que não é exagero dizer que Caetano não faz “apenas” música — ele é criador também de literatura.