sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A HISTÓRIA POR TRÁS DA FOTO (80)

Ontem à tarde, saí para fotografar. Tendo passado o aterro sanitário, tomei a estrada que dá acesso à esquerda. Depois de dirigir por uns dois quilômetros, eu me deparei com esta cruz sobre o poste de uma cerca de arame.

Tirei a foto. Logo após, percebi que, pendurados numa árvore, havia o que julguei serem espantalhos de mais ou menos meio metro cada um. Se não eram espantalhos, eram bonecos ou algo assim. Aproximei-me de um portão em busca de ângulo ideal para fotografar os supostos espantalhos. Foi quando me dei conta de que havia um cadela cuidando do lugar.

Embora ela não tenha feito menção de atacar, decidi não correr risco. Assim, não fotografei os espantalhos. Quanto à foto da cruz sobre a cerca, tenho impressão de que ela está tombada devido à ação do vento ou da chuva. No mais, nem preciso dizer que, ao postar a foto, não tenho intenção de ser iconoclasta nem algo que o valha. Seria fácil polemizar, mas polêmicas fáceis, em sua maioria, são desonestas, imaturas ou superficiais. 

APONTAMENTO 229

Led Zeppelin tem peso, tem pegada; é visceral, é primitivo, é animalesco, é bestial, é cru, é básico. Led Zeppelin não é para soar limpo: é para ser sujo. É uma das mais fascinantes sujeiras da arte. Obviamente, uma banda com essas características só pode ser indispensável.