Desde quando fiquei sabendo dos girassóis que estão numa das
margens da BR 365, aqui próximo a Patos de Minas, logo tive a vontade de ir até
lá fotografá-los – o que fiz ontem. Levei um cabo, para conectar o “flash” à
câmera.
Era minha intenção brincar com a luz, e o cabo seria útil
por permitir ao “flash” não ficar acoplado ao corpo da câmera. Assim, quando
bem próximo dos assuntos que fotografei, com uma das mãos eu segurava a câmera;
com a outra, eu segurava o “flash”, posicionando-o em diferentes ângulos em
relação ao assunto fotografado, ora disparando mais luz, ora menos, manejando a
luminosidade a bel-prazer.
As fotos foram tiradas entre 15h28 e 16h26. Enquanto eu
fotografava os girassóis, consegui dois “bônus”: um deles, um inseto; o outro,
uma seriema. À medida que eu ia fotografando pude perceber que as vozes delas
estavam se aproximando. Já indo embora, decidi pegar o carro e seguir em
direção ao vozerio. Como já as fotografei anteriormente, sei que são ariscas.
Dirigindo por uma estrada vicinal, vislumbrei um casal delas
sobre uma cerca. Diminuí a velocidade e fui me aproximando. Uma logo desceu de
onde estava e sumiu em meio à vegetação. A que permaneceu já mostrava sinais de
inquietação. Praticamente a 10 quilômetros por hora, fui me aproximando com o
carro e consegui posicioná-lo de modo que seria possível fazer a foto do
interior do veículo. Já tendo garantido pelo menos uma imagem, tentei me
aproximar mais. A seriema, então, foi embora – sem nem se despedir...