Escrever, para mim, é sempre um ato de esperança. Primeiro, em mim. Enquanto escrevo, sinal de que ainda nutro alguma esperança no que sou. Mas não só. Quando escrevo, há uma esperança num alguém indefinido, que está em algum lugar, e que, se chegar a me ler, poderá, quem sabe, sentir a vibração da corda da esperança.