Quando tirei a primeira das fotos desta postagem (datas nas fotos), o Tito havia acabado de chegar. Ainda não estava à vontade. O registro mais recente foi feito há pouco. A tentativa de hoje era a de tirar uma foto mais ou menos do mesmo ângulo da primeira. Contudo, o danadinho do cachorro não fica quieto, de modo que tive de me contentar em retratá-lo de outro ângulo, embora a “fera” esteja diante do mesmo degrau. Ainda assim, é possível contemplar em perspectiva o crescimento do Tito.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
CRESCIMENTO
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Tito (meu cachorro)
CONTO 82
Nazareno deitou-se. Estava sem sono. Após revirar-se por horas e horas e horas e horas na cama, teve certeza de que nunca mais voltaria a dormir. Dormiu. Nunca mais voltou a acordar.
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A HISTÓRIA POR TRÁS DA FOTO (86)
Gosto de misturas: a mistura entre o coloquial e o erudito, a mistura entre o selvagem e o aculturado... Neste registro, quase sem querer, acabei, pelo menos segundo meu modo de pensar, gerando uma mistura entre o dia e a noite.
A imagem foi criada no dia vinte e um de outubro, às 21h08 (horário brasileiro de verão). Para “iluminar” o céu, longa exposição (trinta segundos) e ISO 500; para iluminar a árvore, uma lanterna. A combinação dos trinta segundos com o ISO 500 acabou iluminando o céu mais do que o suposto por mim; além do mais, havia luar. Por fim, eu não estava longe da cidade, de modo que as luzes urbanas também têm influência no que se pode observar na imagem.
A foto concebida na imaginação é uma coisa; a foto realizada pode não ser bem a foto imaginada. Antes de clicar, imaginei que fosse haver um céu mais escuro, com um tom menos azulado. Além disso, as nuvens acabaram sendo, sob minha ótica, um belo “bônus”, já que a intenção inicial não era “acender” tanto assim as estrelas, em função da proximidade com a área urbana e do luar.
Os trinta segundos de exposição, a princípio usados para que as estrelas fossem “acesas”, acabaram criando leve sensação de movimento nas nuvens que estão na parte superior da imagem. Não era minha intenção causar tal sensação, mas, claro, fiquei contente ao conferir a imagem no computador, quando então me dei conta desse movimento. No instante do clique, tivesse eu me dado conta disso pelo monitor da câmera, teria usado uma exposição um pouco mais longa, a fim de aumentar ainda mais a ideia de movimento nas nuvens.
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