terça-feira, 4 de novembro de 2008
A HITCHCOCK
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APONTAMENTO 38
Amanheço pleno de madrugada. O amplo alvorecer me deixa pleno de imensidão. Cato nos restos da noite que ainda pairam no leste o equinócio, o equilíbrio. Em vez da paz do sono, escolho a correria das ruas. Quando a consciência pesa, a gente acha que todo mundo sabe, só de olhar para nós. O povo que passa por mim vê a consciência tranqüila? Será que todo mundo está vendo que carrego a madrugada?
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