quarta-feira, 16 de julho de 2014

FORA DE CAMPO

Em maio deste ano, a presidente Dilma Rousseff convidou jornalistas esportivos para um jantar. Eram eles: Juca Kfouri, Paulo Calçade, Renato Maurício Prado, Mauro Beting, Milton Leite, Tino Marcos, Paulo Sant'Anna, Téo José, Renata Fan e Paulo Vinícius Coelho. Segundo o que Coelho, o PVC, escreveu, Dilma queria escutar os jornalistas.

Posteriormente, a presidente também se reuniu com integrantes do Bom Senso F.C., grupo de jogadores que apresentam propostas de mudanças no modo como o futebol brasileiro é gerenciado pelos cartolas. Depois do fiasco do Brasil na Copa, nova reunião da presidente com o pessoal do Bom Senso deve ocorrer.

Sobre o jantar realizado em maio, PVC escreveu que houve um momento em que o jornalista Juca Kfouri perguntou para a presidente como seria sentar-se, na abertura da Copa, ao lado de José Maria Marin, o presidente da CBF. Marin, em discurso de 1975, elogiou o delegado Sérgio Paranhos Fleury, torturador de Dilma durante o regime militar.

Segundo PVC, a resposta da presidente para a pergunta de Kfouri foi esta: “‘Nós ganhamos! Eu posso contar a todos os meus familiares o que fiz e eles não podem. A verdade é que nós ganhamos!’”.

Aécio Neves, por sua vez, dá-se bem com o pessoal da CBF. O candidato a presidente do Brasil homenageou o manda-chuva da Confederação Brasileira de Futebol, segundo o que foi divulgado pelo blogue de Juca Kfouri no dia onze de julho. Ainda de acordo com o blogueiro, Aécio disse que o Brasil não precisa de uma “‘Futebras’” (não precisa mesmo). Mas não é essa a proposta do Bom Senso F.C.

Com Aécio homenageando um sujeito como o Marin e sendo amigo de baladas de Ricardo Teixeira, não precisa ser gênio para saber que o tucano, se eleito, não está disposto em ser interlocutor de um diálogo que proponha mudança na pasmaceira e no amadorismo do futebol brasileiro. 

COISAS

Há tantas coisas para serem tidas.
Há tantas coisas para serem lidas.
Há tantas coisas para serem lindas.
Coisas em si, faço-as coisas em mim.
Nós somos, por fim, coisas em sim.