De um jeito ou de outro, querem pegar Julian Assange, que vem publicando no site WikiLeaks documentos que desnudam os bastidores da diplomacia americana. O governo dos EUA ainda não chegou a quem forneceu os documentos para Assange.
Por ora, ele está preso não pelo que tem divulgado, mas por um suposto caso de estupro, que teria ocorrido na Suécia.
Ataques e retaliações cibernéticas têm ocorrido. Um grupo de internautas apoiador de Assange e que se intitula Anônimo tem sobrecarregado as páginas do MasterCard e do Visa, que estão impedindo transações financeiras do criador do WikiLeaks.
Os gigantes Amazon e PayPal também foram atacados. Em contrapartida, Twitter e Facebook deletaram as contas do Operation Payback, outro grupo de ativistas apoiador do WikiLeaks, cujo porta-voz nega ter conexão com os chamados “hacktivists” [amálgama de hackers e ativistas], embora ressalte que tais ataques são reflexo da opinião pública.
Imagine se o que você realmente pensa sobre as pessoas com as quais convive viesse à tona. Isso poderia causar, por exemplo, sua demissão ou um desentendimento grave com sua esposa... Assange mostrou que no macrouniverso da diplomacia valem as mesmas leis que regem o microuniverso das relações interpessoais: é preciso muito cuidado com o que se fala e para quem se fala; é preciso muito cuidado com o que se escreve e para quem se escreve.
Lula criticou a prisão de Assange; o presidente ainda afirmou: "A [presidente eleita] Dilma [Rousseff] tem que saber e falar para os seus ministros que, se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passe em branco a mensagem", disse o presidente. Munida agora de malícia, por um bom tempo a diplomacia mundial vai preferir silenciar a continuar exercendo a confiança no sigilo alheio.
Em meio a ataques e retaliações, nem sempre consigo acessar a página do WikiLeaks (mais cedo, consegui; agora, não). Ainda que a página não volte a estar livre para acesso, penso que Assange deve ter cópia de segurança dos arquivos que colocou à disposição. Tomara.
Por ora, ele está preso não pelo que tem divulgado, mas por um suposto caso de estupro, que teria ocorrido na Suécia.
Ataques e retaliações cibernéticas têm ocorrido. Um grupo de internautas apoiador de Assange e que se intitula Anônimo tem sobrecarregado as páginas do MasterCard e do Visa, que estão impedindo transações financeiras do criador do WikiLeaks.
Os gigantes Amazon e PayPal também foram atacados. Em contrapartida, Twitter e Facebook deletaram as contas do Operation Payback, outro grupo de ativistas apoiador do WikiLeaks, cujo porta-voz nega ter conexão com os chamados “hacktivists” [amálgama de hackers e ativistas], embora ressalte que tais ataques são reflexo da opinião pública.
Imagine se o que você realmente pensa sobre as pessoas com as quais convive viesse à tona. Isso poderia causar, por exemplo, sua demissão ou um desentendimento grave com sua esposa... Assange mostrou que no macrouniverso da diplomacia valem as mesmas leis que regem o microuniverso das relações interpessoais: é preciso muito cuidado com o que se fala e para quem se fala; é preciso muito cuidado com o que se escreve e para quem se escreve.
Lula criticou a prisão de Assange; o presidente ainda afirmou: "A [presidente eleita] Dilma [Rousseff] tem que saber e falar para os seus ministros que, se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passe em branco a mensagem", disse o presidente. Munida agora de malícia, por um bom tempo a diplomacia mundial vai preferir silenciar a continuar exercendo a confiança no sigilo alheio.
Em meio a ataques e retaliações, nem sempre consigo acessar a página do WikiLeaks (mais cedo, consegui; agora, não). Ainda que a página não volte a estar livre para acesso, penso que Assange deve ter cópia de segurança dos arquivos que colocou à disposição. Tomara.