sábado, 31 de outubro de 2009

APONTAMENTO 77

Por vezes tenho a forte impressão de que há uma verdade óbvia que está bem na minha cara – o tempo todo. Ainda assim, não consigo enxergá-la, por mais que eu corra atrás dela, por mais que eu deixe de correr atrás dela. Mas nem sei se tal verdade existe mesmo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

APONTAMENTO 76

O que faz bem faz bem para tudo. O que faz mal faz mal para tudo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

VELHO ESCRITO



Dias atrás, mexendo em velhos papéis, eu me deparei com o escrito acima, datilografado numa velha Olivetti (foto abaixo) que tive durante muitos anos.

Eu não me lembrava mais do texto. Não sei quando foi escrito, mas gostei do reencontro. Também abaixo, versão digitada do poema.



Química

Pairam no ar
perfume e
muitas intenções.
O perfume está no ar;
o perfume está no corpo.

A respiração
não se engana:
quer se tornar ofegante.

Perfumista algum realiza
essa mistura de cheiros e perfumes.
Tudo se compreende,
e então descobre-se
que a quintessência do ser
tem cheiro.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

NOVA EDIÇÃO DO CAIU NA REDE

Pessoas, está no ar mais edição do Caiu na Rede. Este programa tem uma novidade – entrevista com Dionathan Santos. Ele é meu primeiro entrevistado. Minha intenção é realizar entrevistas com personagens locais que geralmente não aparecem na mídia. Obviamente, a despeito de as entrevistas serem feitas com gente daqui, a intenção é dar a elas um enfoque que não seja bobamente bairrista.

Agradeço demais ao Dionathan por ter me concedido a entrevista, em que ele falou de seu trabalho (gerente e foto e ótica) e de seu entusiasmo pela dupla inglesa Pet Shop Boys. Generoso, Dionathan, além da predisposição, trouxe fotos e vídeos que ele e Fernanda, sua esposa, fizeram em dois shows recentes do duo inglês, em São Paulo e no Rio. As fotos e os vídeos deles estão abaixo. O desprendimento dos dois enriqueceu não somente esta postagem, mas também o Caiu na Rede.




























segunda-feira, 26 de outubro de 2009

APONTAMENTO 75

Frequentemente me perguntam por que mantenho um blogue. Alguns chegam a dizer que manter um blogue, em meu caso, é perder tempo, já que não ganho dinheiro com isso. De fato, não ganho. Para se ganhar dinheiro com um blogue, é preciso que a página seja acessada por milhares e milhares de pessoas.

Há ainda quem argumente que o blogue é lido por uma minoria – no que estão certos. Mas fosse eu exigir numerosos leitores, eu jamais teria escrito nada – não somente aqui.

Ao manter o blogue, tenho a oportunidade de escrever com frequência – enquanto escrevo, curto. Isso, por si, penso, já justifica a existência do saite.

Recentemente, tenho postado o Caiu na Rede, que é atualizado semanalmente e que pode ser escutado por intermédio desta página.

Por fim, não fico com a imaginação estática. Se por um lado pode-se argumentar que não há prodígios arrebatadores por aqui, por outro, posso argumentar que estar envolvido com textos, fotos e áudios é um prazer.

Em nome da sanidade, temos de nos conceder alguns prazeres; sem eles, a vida seria ainda mais complicada. Em nome da sanidade, temos de atender ao que nos pedem a imaginação e a vontade.

A vida é cheia de burocracia e tolhimento; apesar deles, todos temos de vivê-la. Manter o blogue é mais uma tentativa de tornar minha vida menos burocrática, chata e monótona.

FOTOPOEMA 134


sábado, 24 de outubro de 2009

LETRA DE MÚSICA (19) / FOTOPOEMA 133

REFLEXO

Absorta,
observava a vitrine,
nem se dando conta
de que a vitrine
a reverenciava.

APONTAMENTO 74

Estranharam a timidez do efusivo, serelepe e eloquente palestrante à mesa do restaurante, depois de terminada a palestra em chique recinto. Não perceberam que à mesa ele estava em mais um de seus papéis.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

FOTOPOEMA 132

APONTAMENTO 73

As diferenças entre pobres e ricos acabam depois de algumas taças de vinho ou de alguns goles de cachaça. Pena que não se reúnam – seja para tomar vinho ou cachaça.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

LUÍS ANDRÉ NEPOMUCENO ESCREVE SOBRE "O CADERNO SECRETO DE LORI"


Jornal local publicou recentemente texto de Luís André Nepomuceno, professor do Unipam (Centro Universitário de Patos de Minas), sobre a peça teatral “O caderno secreto de Lori”. Abaixo, com a devida autorização do autor, o texto que saiu no jornal.
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HILDA HILST CONTINUA NOS INCOMODANDO
Espetáculo baseado na obra da escritora, e apresentado no III Festival de Teatro em Patos de Minas, é visão amarga da infância destruída
Luís André Nepomuceno
Dentre os espetáculos apresentados no III Festival Nacional de Teatro Universitário de Patos de Minas, promovido pelo UNIPAM, “O caderno secreto de Lori” parece ter provocado um debate bem mais caloroso e acirrado do que os demais espetáculos normalmente vinham provocando. O monólogo, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso de Jéssica Azevedo na UFMG, dirigido por Marcelo Rocco, e tendo Jéssica Azevedo no papel de Lori, é uma adaptação do polêmico romance de Hilda Hilst, “O caderno rosa de Lori Lamby” (1990), cuja mais recente edição saiu pela Editora Globo, com desenhos de Millôr Fernandes (2005). Lori é uma menina de 8 anos, vítima de seduções e da iniciação sexual que vem de seus próprios familiares, como os pais, os tios, ou de fregueses que participam das bandalheiras de que a menina é obrigada a participar. Seria comovente e, por certo, receberia a aprovação de qualquer espectador disposto a condenar um dos mais graves crimes do mundo moderno, a pedofilia, não fosse um detalhe comovente e incômodo: Lori (a exemplo de outras personagens clássicas da literatura libertina) registra, em boa parte de seu monólogo, que, embora seja ingênua, sente-se naturalmente inclinada aos favores sexuais que os adultos lhe impõem, nada vendo de reprovável no fato de que, para isso, receba chocolate e sorvetes como prêmio.

Uma das acusações feitas ao olhar de Marcelo Rocco e Jéssica Azevedo é a de que o diretor teria conduzido todo o espetáculo a uma exaltação dos prazeres da menina, em detrimento de uma denúncia mais pungente dos crimes que lhe são impostos. Em suma: que a direção estaria evidenciando na menina muito mais o prazer de ser pervertida do que o sofrimento que isso certamente acarreta.

Rocco, na verdade, optou por uma saída engenhosa e sutil, levando o espectador a rever seus próprios preconceitos. A primeira atitude de quem está diante da cena é acusar a menina de safadinha, de pervertida, de quem está gostando das orgias de que é obrigada a participar. Mas é nisso que reside o lado provocador do texto: o sofrimento da menina, que existe com profundidade, é preenchido por espaços vazios e quase invisíveis, sempre a nos revelar que sociedade nunca os enxerga. Cabe ao espectador (tanto quanto ao leitor, no livro da Hilda Hilst) completar e compreender esses espaços, como os terríveis momentos de silêncio de uma menina que não compreende o que está dizendo e o que está acontecendo com ela. É um exercício de revisão de valores por parte do espectador. Na verdade, um exercício de compreensão sutil de quem fez um julgamento precipitado.

Há pontuações evidentes do sofrimento de Lori: a dor física que ela sente, depois de se entregar aos homens; o processo cruel de sedução dos adultos (que ela não entende que é sedução); a dança desengonçada e sofrida de um balé estranho; a cegueira insinuada, quando ela tem os olhos vendados; e por fim, a crueldade da cena final, quando ela é sugestivamente violentada por um ícone da indústria infantil, um bichinho de pelúcia que se transforma num monstro. Aliás, entre as armadilhas da sedução dos adultos, evidencia-se no drama de Marcelo Rocco uma sátira cruel à imensa indústria infantil de erotização da criança. Como aponta Alcir Pécora, na apresentação do livro de Hilda Hilst, “a obscenidade n’O caderno não é senão demonstração ostensiva do lixo nacional, particularidade (nunca exceção) do sórdido humano”.

Hilda Hilst parte de uma estratégia que considero entre as mais engenhosas na estrutura de uma narrativa: ela é capaz de construir a identidade de um narrador que conta uma história, a partir de um determinado enfoque ingênuo e mal compreendido. A personagem do romance de Hilst e a personagem do monólogo de Marcelo Rocco são narradoras a quem não se pode dar crédito, pela sua própria incapacidade de discernimento do real. É o que o crítico John Gledson chama de “narrador impostor”, a respeito dos personagens dos romances de Machado de Assis. São narradores incapazes de compreender a própria natureza daquilo que veem e narram, ou narradores que arrastam o leitor a uma compreensão parcial dos fatos. O discernimento, nesse caso, é um exercício do leitor, ou do espectador, jamais do narrador. Trata-se de uma ironia cruel e amarga. Se o espectador não souber compreender esse exercício de desdobramento das vozes da narrativa, ou da linguagem cênica, por certo não será capaz de ter compaixão pela menina (exercício imprescindível no acompanhamento do espetáculo), e terá por ela um sórdido sentimento de preconceito. É uma safadinha, não mais que isso.

Mas devemos lembrar sempre que, na arte cruel da sedução, Lori é a seduzida, não o sedutor, é a vítima, não o carrasco. Mais que isso, de depravada, torna-se ingênua, quase inocente. Mais ainda: torna-se limpa e pura na sua simplicidade extrema de falar o que vem à boca. Não é à toa que um dos mais comoventes momentos do espetáculo é a “Ave Maria” que se toca ao fundo, enquanto ela nos revela o seu caderno secreto, o seu diário de menina.

Sim, Marcelo Rocco poderia ter optado por evidenciar o sofrimento de Lori, com toda a clareza possível, de tal forma que a peça ficasse mais óbvia e mais didática. Mas sua narradora tem apenas 8 anos e não é capaz de discernir moralmente os fatos; no entanto, narra-os de tal forma que nos obriga a fazer esse discernimento por ela.

Está aí a percepção sensível do que foi mostrado. Comovente, belo, irônico, amargo e desafiador, o espetáculo de Rocco acrescenta muito ao romance de Hilda Hilst. Pena que a peça não recebeu premiação alguma no Festival em Patos de Minas.

CAIU NA REDE EM NOVA EDIÇÃO

Pessoas, já no ar, mais uma edição do programa Caiu na Rede. Para escutá-lo, gentileza apertar a tecla “play”, abaixo do título do blogue.

No programa anterior, informei que o avião Enola Gay havia jogado uma bomba sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

Na verdade, o Enola Gay e Paul Tibbetts, seu comandante, não participaram do ataque sobre Nagasaki. A segunda bomba foi jogada por Charles Sweeney, que estava no comando do Great Artiste.

Devo a Manoel Almeida a correção. Grato, Manoel.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

SÍNCRONO

O relâmpago

rasga com luz os céus.


A tristeza

rasga com dor o coração.


A poesia

rasga com caneta a madrugada.

domingo, 18 de outubro de 2009

A HISTÓRIA POR TRÁS DA FOTO (59)

A princípio, pode-se ter a impressão de que o pássaro está ferido. Não era o caso. Parece que estava descansando. Ou se secando – a foto foi tirada lá na Lagoa Grande, em frente à rodoviária, aqui em Patos de Minas.

Quando vi que o pássaro havia pousado sobre a madeira, fui caminhando como quem não quer nada, num cuidadoso passo a passo, para que a madeira não fizesse menção de ceder a meus passos nem de ranger, o que poderia afugentar o pássaro.

Mas ele colaborou. Permitiu uma aproximação razoável, bem como permitiu que eu tirasse umas cinco ou seis fotos. A imagem foi registrada no dia nove de abril deste ano, às 13h52.

APONTAMENTO 72

Somos todos nós como aquela barata, que, alheia a todo o perigo, tranquilamente atravessa a movimentada avenida do centro da cidade, enquanto os carros, igualmente alheios, quase a esmagam.

LETRA DE MÚSICA (18)

Num mundo tão conspurcado,
você tem a pureza dos que acabaram de chegar,
mesmo não tendo acabado de chegar.
Você ainda não perdeu a inocência
nem descobriu o valor que tem.
Você é juventude.
Não vieram ainda as mazelas,
mal se insinuam as agruras
em seu leve caminho.

Que você seja forte quando perder a inocência;
comedida, quando descobrir seu valor;
paciente, quando não descobrirem seu valor.

Se você não for nem forte nem comedida nem paciente,
que não perca essa sua delicadeza de mulher,
isso que você tem e que embala a vontade da gente de ser bom.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

BLOGUE DE "O CADERNO SECRETO DE LORI"

Recentemente, escrevi resenha sobre a peça teatral “O caderno secreto de Lori”. E ontem (14/10), este blogue teve o acesso de Lenise Moraes, que trabalha na produção do espetáculo, apresentado em Patos de Minas no domingo, dia 11 de outubro.

Quando entrou em contato, Lenise mencionou o blogue da peça. Então pedi a ela que confirmasse o endereço, para que eu o divulgasse.

Caso você queira conferir a página, gentileza clicar aqui. No blogue, há linques para saites que têm em comum o combate e a vigilância contra a pedofilia.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CAIU NA REDE - SEGUNDA EDIÇÃO

Pessoas, já publicada mais uma edição do programa Caiu na Rede. Para escutar, gentileza clicar no “play” ao lado.

Meu obrigado a todos os que se manifestaram sobre a primeira edição, enviando e-mails ou deixando mensagens neste blogue.

Espero que gostem deste segundo programa, embora eu estivesse um pouco gripado quando o gravei.

Em breve, você poderá baixar os programas e salvá-los, por exemplo, em seu MP3, podendo escutar o Caiu na Rede onde você quiser.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"O CADERNO SECRETO DE LORI"

Ontem, no Teatro Municipal Leão de Formosa, às 21h, ocorreu o espetáculo teatral “O caderno secreto de Lori”. O evento fez parte do III Festival Nacional de Teatro Universitário. Abaixo, resenha que escrevi sobre a peça e também algumas fotos que fiz da apresentação.
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Arrebatamento. Foi o que senti quando a atriz Jéssica Azevedo terminou o espetáculo “O caderno secreto de Lori”. A peça teatral é uma adaptação do romance “O caderno rosa de Lori Lamby”, de Hilda Hilst.

Não conheço o livro de Hilst, de modo que não há como eu julgar a peça teatral sob o ponto de vista da adaptação. Do que sei, é que há muito um espetáculo teatral não me deixava tão impressionado.

A sinopse da peça, que está na programação do evento, já diz muito: “O espetáculo teatral ‘O caderno secreto de Lori’ aborda temas referentes à sexualidade humana, à relação do prazer e do desejo, ao abuso e exploração sexual infantil, à pedofilia, à erotização infantil e da mulher, ao consumismo, à banalização do sexo” (...).

Não é pouco para uma peça teatral. Contudo, a excelente atriz Jéssica Azevedo e o diretor Marcelo Rocco souberam conduzir com segurança temas tão melindrosos.

Assim que nós, o público, entramos no teatro, havia pequenas bonecas jogadas em todo o piso do recinto; algumas, despedaçadas. Já no palco, Jéssica, vestida como uma garota, segurava o que parecia ser um cabo de vassoura e ficava batendo com ele no chão, enquanto uma sinistra trilha sonora era executada. Logo de cara, sentia-se um clima bizarro, quase de terror.

Quando Jéssica começa a falar, executa sem afetação o papel de uma garota de oito anos e que vende seu corpo, incentivada pelos pais. Há na fala dela algo de doce, de infantil, de ingênuo. Contudo, nesse tom ingênuo, ela narra as seduções de que é vítima por parte dos adultos.

Isso gera um paradoxo, é estranho. Causa desconforto ver uma garota de oito anos falar, num tom inocente, sobre as relações sexuais que tem. Se o tom da voz é gracioso, infantil, gostoso de escutar, as experiências relatadas, por sua vez, destroem qualquer graça ou pitada de brincadeira do espetáculo – embora parte da plateia tenha dado risadas com os palavrões e descrições de cenas de sexo por parte de Lori.

O espetáculo é denso e triste. Há uma ironia amarga quando a gente olha para o palco e vê uma criança relatar experiências que tem com adultos inescrupulosos. Percebe-se, por trás do tom cândido de Lori, uma criança que está, ainda que sem saber com exatidão, dilacerada – e pedindo socorro.

Há um momento em que Lori dança em cena. Mas é uma dança canhestra, mecânica, sem alma, sem viço, sem graciosidade, sem ritmo. Ela dança, é verdade, mas são movimentos toscos, pesados, sofridos. Logo após ela volta ao tom infantil, casual, inocente – mas sempre narrando os ardis de quem deveria estar cuidando dela.

O que se vê no palco é uma criança destruída pelo comportamento sexual dos adultos, pela publicidade perniciosa, pela erotização do corpo infantil. Lori é vítima. É por isso que não faz sentido achar graça do que ela conta, a despeito da naturalidade e da espontaneidade infantil que ela tem. Por trás de sua ternura de criança, há um corpo violentado e uma alma estraçalhada.

Na cena final, uma pessoa adulta vestida como um bicho de pelúcia entra em cena. Ele e Lori simulam sexo. A cena é perfeita no sentido de ilustrar o grotesco e o cruel do que a garota vinha narrando até então. Há algo de assustador na cena. Fosse uma pessoa que não estivesse fantasiada, talvez o momento não causasse tanto impacto. É um desfecho contundente e triste para um espetáculo denso e imprescindível.

A arte pode nos arrebatar. E pode ser um soco no estômago.









domingo, 11 de outubro de 2009

III FESTIVAL DE TEATRO UNIVERSITÁRIO

Está sendo realizado em Patos de Minas o III Festival Nacional de Teatro Universitário. O evento, que é uma promoção do Núcleo de Arte e Cultura do Unipam, vai até amanhã.

Ontem, no Teatro Municipal Leão de Formosa, às 22h, a Cia Teatral Confraria do Tambor, formada por alunos da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), apresentou “As criadas”, de Jean Genet, sob a direção de José Luiz Filho.

Abaixo, a programação do evento e algumas fotos que fiz da peça do espetáculo “As criadas”.

Hoje

“A cantora careca” (comédia)
18h, no SEST/SENAT

“O caderno secreto de Lori” (drama)
21h, no Teatro Municipal Leão de Formosa

Amanhã

“A viagem de Clara em busca do eu perdido” (infantil)
9h, no SEST/SENAT

“Amores risíveis” (Drama)
10h30, no Teatro Municipal Leão de Formosa

“Aprendiz de feiticeiro” (infantil)
14h, no SEST/SENAT

“A árvore de Mamulengos” (comédia)
15h, no Teatro Municipal Leão de Formosa

“Wilde censurado” (drama)
19h, no Teatro Municipal Leão de Formosa









quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CAIU NA REDE

Olá, pessoas.

A partir de agora, você também pode me escutar por intermédio deste blogue. Simplesmente aperte o “play” acima para conferir o Caiu na Rede. Cada edição do programa terá aproximadamente meia hora. A intenção é postar um programa por semana.

Mais uma vez, agradeço demais a Rusimário Bernardes, que foi extremamente atencioso e profissional. Graças a ele, o Caiu na Rede está no ar.

Espero que gostem.

FOTOPOEMA 131

APONTAMENTO 71

Preciso não de uma circunstância externa, mas de um grande evento interno.