Somos todos nós como aquela barata, que, alheia a todo o perigo, tranquilamente atravessa a movimentada avenida do centro da cidade, enquanto os carros, igualmente alheios, quase a esmagam.
Diante da avenida, ou se arrisca e atravessa, ou se paralisa. O bom(?) é q ainda temos a ilusão de nos sabermos como aquela barata. Dá uma falsa impressão de controle, de um sentido transitório qualquer pra o que quer q seja.
Estou me sentindo tão icógnita quanto a barata, de fato, acho que não me dou ao trabalho de reparar em muitos sinais antes de atravessar ruas e 'caminhos'... Somos quase todos assim, e a analogia é tão próxima!
Não acho que somos como a barata.A barata não tem tanto a perder ao atravessar a rua, ou ela simplesmente não importa com o que irá perder (se é que ela sabe que perderá se for atropelada pelos "carros, igualmente alheios"). Enquanto nós, seres humanos, nos preocupamos tanto ao atravessar a rua que olhamos para os lados uma, duas, três vezes antes de atravessar....e muitas vezes nem atravessamos. Por pura vaidade da nossa raça... além do mais, não queremos sujar nosso carro atropelando uma barata!
Cara Cecília, a intenção aqui (intenção essa que não sei se ficou clara) não era ser entendido literalmente, mas, sim, passar a ideia de que a barata, que não tem a menor noção dos riscos que corre, é como nós. É claro que temos noção de que é perigoso atravessar uma rua sem olhar para os lados, mas a intenção aqui é o pensamento de que há perigos por aí de que nós, humanos, nem suspeitamos...
10 comentários:
Diante da avenida, ou se arrisca e atravessa, ou se paralisa. O bom(?) é q ainda temos a ilusão de nos sabermos como aquela barata. Dá uma falsa impressão de controle, de um sentido transitório qualquer pra o que quer q seja.
É verdade, Gabriela. Valeu.
Estou me sentindo tão icógnita quanto a barata, de fato, acho que não me dou ao trabalho de reparar em muitos sinais antes de atravessar ruas e 'caminhos'... Somos quase todos assim, e a analogia é tão próxima!
Viver é um risco, não é?
ou seja há um risco para todos não importa o tamnho ou raça
É o que penso, Tomy.
Lívio, ultimamente tenho achado você muito kafkiano...
Mais uma excelente, Manoel; muito engraçado.
Não acho que somos como a barata.A barata não tem tanto a perder ao atravessar a rua, ou ela simplesmente não importa com o que irá perder (se é que ela sabe que perderá se for atropelada pelos "carros, igualmente alheios"). Enquanto nós, seres humanos, nos preocupamos tanto ao atravessar a rua que olhamos para os lados uma, duas, três vezes antes de atravessar....e muitas vezes nem atravessamos. Por pura vaidade da nossa raça... além do mais, não queremos sujar nosso carro atropelando uma barata!
Cara Cecília, a intenção aqui (intenção essa que não sei se ficou clara) não era ser entendido literalmente, mas, sim, passar a ideia de que a barata, que não tem a menor noção dos riscos que corre, é como nós. É claro que temos noção de que é perigoso atravessar uma rua sem olhar para os lados, mas a intenção aqui é o pensamento de que há perigos por aí de que nós, humanos, nem suspeitamos...
Obrigado por conferir.
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