quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Mais um poema de meu livro
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Grêmio derrota o Atlético/MG
Em jogo terminado há pouco no Mineirão, o Grêmio, que jogou melhor do que o Atlético, venceu por três a um. Num estranho regulamento, não há na final da Copa do Brasil o que chamam de gol qualificado (nas demais fases do torneio esse gol é levado em conta). Na prática, isso significa que o Atlético precisa de ganhar por uma diferença de dois gols, independentemente do placar, para levar a partida para os pênaltis, no jogo da semana que vem.
O time gaúcho foi melhor em grande parte do jogo. Ainda no primeiro tempo, poderia ter feito dois ou três gols. No segundo, depois de ter jogador expulso, recuou demais; o Atlético começou a pressionar. Todavia, uma pressão feita muito mais na garra do que na técnica ou no esquema tático. Obviamente, a garra é um elemento crucial também no futebol, mas somente ela não é capaz de ganhar uma partida.
Os talentos individuais do Atlético não brilharam. O esquema tático do time foi inócuo. O jogo estava fácil para o Grêmio até o momento em que ele ficou com um jogador a menos. Fiquei até com a impressão de que houve um certo comodismo ou uma certa apatia do time gaúcho. Dada a fragilidade do Atlético, havia a sensação de que se o time do sul tivesse sido mais aguerrido, o placar poderia ter sido mais amplo.
Irresponsabilidade dizer que o Grêmio já é o campeão da Copa do Brasil. Não é delírio o torcedor atleticano conceber o Atlético ser campeão no Rio Grande do Sul, desde que a equipe jogue bem melhor do que o que jogou hoje. Por outro lado, não se pode deixar de afirmar que a equipe gaúcha deu um grande passo na partida terminada há pouco lá no Mineirão. Ganhando mesmo a competição, será pentacampeão do torneio.
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