domingo, 18 de setembro de 2016

Empate no Mineirão

Antes de a partida entre Cruzeiro e Atlético começar, o Galo era o favorito, por ter um melhor time, o que se reflete nas atuais posições dos times na tabela do campeonato. Esse favoritismo se confirmou no primeiro tempo, a despeito de Arrascaeta e de Ábila terem perdido cada um deles um gol.

Em boa parte da primeira etapa, o jogo foi lento, com as duas equipes se respeitando demais, temendo assim correr riscos. Num dos raros momentos em que essa monotonia foi quebrada, Otero, num belo chute de fora da área, acertou o travessão do goleiro Rafael, que estava um pouco adiantado.

Em outro raro momento de lance incisivo, aos trinta minutos, em jogada rápida pela direita, Fabio Santos cruzou; Clayton cabeceou, abrindo o placar, validando o favoritismo do Atlético até aquele momento.

A segunda metade do jogo começou mais dinâmica do que a primeira. A Raposa, movida pela necessidade, tentava se insinuar, embora tenha sido Júnior Urso a ter, aos oito minutos, chance de marcar. Pelo Cruzeiro, Ábila, aos vinte e um, acertou a trave. Por fim, aos trinta, Robinho, do Cruzeiro, depois de cruzamento de Elber, empatou o jogo.

No todo, um jogo sem graça. Além do mais, o empate foi ruim para as duas equipes, pois o Atlético, que postula o título, não encosta de vez no Flamengo, e o Cruzeiro, por sua vez, segue ainda perto da zona de rebaixamento. 

Aberturas

Da porta da sala, 
divisava a igreja 
do bairro.
Da porta da cozinha, 
a igreja do centro.
Gostava mesmo 
era do deus que entrava
pela janela do quarto. 

Falando de negócios

“Poesia não vende”.
Nunca enriqueci poeta,
mas compro poesia.
Estou ficando rico.