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domingo, 28 de abril de 2013

URT 2 x 1 PATROCINENSE


















Num jogo dramático, a URT venceu, de virada, a Patrocinense, em jogo no estádio Zama Maciel, aqui em Patos de Minas. Com o resultado, o time patense está na liderança do módulo dois do campeonato mineiro.

Ainda no primeiro tempo o Patrocinense teve um jogador expulso. Contudo, eficaz, acertara um belo chute aos dez do primeiro tempo; bomba de Paulinho Belém (ele é o jogador que seria expulso). A partir daí, a URT, em insistentes e ineficazes chuveirinhos, era sempre barrada pelas mãos do goleiro do Patrocinense — ele sai muito bem do gol.

Ainda assim, a reação da URT se concretizou no segundo tempo. Leandro Bocão empatou aos vinte e três. A virada viria por intermédio de Martinês, aos trinta. O goleiro da Patrocinense, que tão bem vinha saindo da meta, falhou nesse lance.

Contudo, a partida reservaria lances de emoção, pois embora com um jogador a menos, a equipe de Patrocínio criou oportunidades de gol. Com o resultado, no próximo fim de semana, caso a URT consiga vencer a Patrocinense, lá em Patrocínio (tarefa árdua), a equipe patense estará classificada para a primeira divisão do campeonato mineiro.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

CRUZEIRO DERROTA O ATLÉTICO

José Roberto Bugleaux, conhecido como Bugleaux ou Buglê, marcou o primeiro gol no Mineirão no dia cinco de setembro de 1965, numa partida da Seleção Mineira contra o River Plate. Na época, Bugleaux jogava pelo Atlético; hoje, mora em Taguatinga/DF.
 
Quarenta e sete anos depois, numa dessas ironias de que a vida é plena, outro jogador Atleticano faria gol, dessa vez na reinauguração — mas contra. Marcos Rocha tentou rechaçar cruzamento e a bola foi parar dentro na rede. Anselmo Ramon, que também participava do lance, comemorou, mas o gol foi anotado para Marcos Rocha.
 
O Cruzeiro vinha se insinuando. Aos onze minutos, Vítor, goleiro atleticano, defende bola; aos vinte e um, o mesmo Vítor sai da grande área, dá chutão e impede chance do rival. Aos vinte e dois, o gol viria. No todo, o Cruzeiro jogou um pouco melhor no primeiro tempo, mesmo com o empate do Galo tendo vindo aos vinte e sete minutos. Araújo foi o autor, após rápida confusão na área.
 
Como geralmente ocorre nesse tipo de partida, o começo foi truncado, com muitas faltas. Já com a partida deslizando um pouco mais suave, Leonardo Silva, aos dezoito minutos, dá um murro nas costas de Anselmo Ramon; nem árbitro nem bandeirinha parecem ter visto. Do lado atleticano, Bernard, craque que foi destaque no ano passado, teve atuação apagada.
 
Mas ele voltou serelepe no segundo tempo: aos dois minutos, quase marca; a bola atingiu a rede pelo lado de fora. Aos quatro, o mesmo Bernard realiza ótima jogada pela esquerda. Segundos antes, Jô quase marca de cabeça; também quase marcou aos vinte e sete, chutando cruzado após lateral.
 
Pelo Cruzeiro, foi Dagoberto, que entrara aos onze minutos, quem brilhou, marcando aos dezesseis, após cruzamento preciso de Anselmo Ramon. Dois minutos depois, Leandro Guerreiro é justamente expulso depois de falta tola sobre Ronaldinho Gaúcho.
 
Aos vinte e três, Vítor defende mais uma de Anselmo Ramon. Aos vinte e sete, Jô tem a chance de marcar mais uma vez. Como o Cruzeiro tinha um jogador a menos, era natural que o Galo tentasse pelo menos empatar o jogo.
 
Mas, aos trinta e nove, é o goleiro Vítor, melhor jogador da partida, quem realiza mais uma proeza, defendendo com o pé e impedindo mais um gol da Raposa. Aos quarenta e quatro, em contra-ataque, o Cruzeiro acerta a trave.
 
No todo, se não foi um baita jogo, foi uma bela partida. Ontem, durante chuva em Belo Horizonte, ficou nítido que a drenagem do gramado é ruim. Como não choveu enquanto o clássico era disputado, a bola correu sem problemas.
 
Em teoria, o time atleticano, a despeito da derrota, que é circunstancial, está mais forte do que o Cruzeiro para a temporada. Do outro lado, o Cruzeiro se renovou e, também em teoria, está melhor, em relação a si mesmo, do que esteve no ano passado.