domingo, 31 de agosto de 2014

A ORDEM

O “pastor” Malafaia manda. A “ovelhinha” Marina obedece. “Tende piedade de nós”. 

AQUÁTICO

Eu sou 
à prova d’água.
Eu sou 
a prova d’água. 

sábado, 30 de agosto de 2014

SOLAR

Foi meio que inevitável eu me lembrar de “O Sol”, do Tianastácia, embora eu tenha me lembrado também de “Sol vermelho”, sucesso na voz do Amado Batista. Um trechinho de “Sol vermelho” diz: “Eu sei que o sol vermelho vem trazer pra mim algum / Recado das coisas que eu deixei ficar adormecidas no passado”. Já “O Sol”, do Tianastácia, tem este trecho: “E se quiser saber pra onde eu vou / Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou”. Vamos?...









sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A BOCA DE PATRÍCIA MOREIRA

Patrícia Moreira, a torcedora do Grêmio que, ontem, xingou o Aranha, goleiro do Santos, de macaco, foi afastada de suas atividades no Centro Médico Odontológico da Brigada Militar. Patrícia é auxiliar de saúde bucal. O episódio pode resultar em punição para o Grêmio; a fim de evitá-la, o time já identificou dez torcedores que também foram racistas durante o jogo. Dois dos torcedores eram sócios do clube; foram excluídos, segundo o Grêmio. Os outros oito não poderão mais assistir a jogos do time quando ele jogar em casa. Segundo Aranha, ele também foi chamado de “preto fedido”. 

Sempre que fico sabendo desse tipo de xingamento, eu me lembro de uma frase que diz: “Um gambá cheira o outro e acha que é perfume”. Patrícia, bem como quem xingou o goleiro de “preto fedido” e aqueles que ficaram imitando macacos no jogo de ontem, acham-se, suponho, cheirosos — ou pelo menos acham que o Aranha fede. A Patrícia, o Aranha, você e eu podemos feder ou cheirar bem. Essas questões biológicas e simples parecem não fazer parte do pensamento de Patrícia e afins.

A torcedora do Grêmio e os similares dela que estavam ontem no estádio não devem ter lido “Viagens de Gulliver”, do Jonathan Swift. Se leram, podem ter passado pelo livro como quem está diante de um manual de instalação de suporte de televisor. No livro, Swift relativiza culturas, relativiza nossos cheiros, para afinal fazer concluir que somos feitos de uma mesma matéria — que pode não cheirar tão bem como gostaríamos que cheirasse. Por fim, é irônico: ao ser filmada pela ESPN, Patrícia, auxiliar de saúde bucal, mostrou que o que sai da boca dela não é nada limpo. 

AS APARÊNCIAS CEDEM

Marina Silva havia declarado que não aceitaria grana de “companhias da indústria bélica, do tabaco, de bebidas alcoólicas e de agrotóxicos nessas eleições”, de acordo com o Pragmatismo Político. Já Márcio França, coordenador financeiro da campanha de Marina, foi prático: “Não tem problema algum se a doação for legal. Pode vir dinheiro da indústria de armas, de bebidas, do que for”. A Ambev, por exemplo, ajuda a financiar tanto a campanha de Dilma quanto a de Aécio. Não será surpresa se, depois da declaração de França, a empresa ajudar a financiar também a de Marina.

Os que se dizem cansados da “velha política” e certa parcela da juventude têm visto em Marina uma espécie de terceira via, que, em tese, pavimentaria uma nova política. Contudo, a declaração do coordenador financeiro da candidata deixa claro que, para governar, Marina tem de, assim como qualquer outro candidato, ceder a muita coisa às quais disse que não cederia. Ela parece ser diferente da “velha política”. Só parece. 

LUGAR

A poesia
não precisa
sair do papel. 

NOTICIÁRIO

Esse mundo tão cheio de notícia...
Neste momento, eu trocaria todas 
por uma que fosse tua... 

LOGRADOURO

Dobro esquinas,
faço curvas,
aguardo,
avanço,
sigo reto...

Teu corpo, 
logradouro íntimo. 

VAI UMA CERVEJINHA AÍ?

Caros apreciadores de cerveja, a Wäls  Cervejas Especiais, de Belo Horizonte, conseguiu fazer com que um de seus produtos faturasse o título de melhor cerveja do mundo na World Beer Cup, concurso cervejeiro realizado recentemente. O pessoal faturou na categoria Belgian-Style Dubbel, tendo concorrido com outras 34 cervejas. A vencedora foi a Dubbel. Neste link, do sítio do fabricante, informações sobre a cerveja. 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

VIVA O RABANETE!

Depois de ter vivido quarenta e três anos, descobri que a natureza produz algo chamado rabanete. A revelação se deu no domingo passado (24/08), durante um formidável almoço lá em Patrocínio, na casa de um amigo, que é colega de trabalho.

Estávamos celebrando o aniversário do amigo; embalado por uma trilha sonora que me encheu de entusiasmo, olhei para a salada. Decidi “conversar” com ela, que estava sobre a mesa. Quando dei a primeira mordida numa fatia de rabanete, eu já soube que era relação que tinha vindo para ficar.

Quanto contei para o aniversariante sobre o deslumbramento que tive pela guloseima, o amigo me disse que rabanete é um excelente tira-gosto para se consumir com cerveja. Há pouco, tendo ido almoçar num restaurante, nem preciso dizer que “roubei” todo o rabanete da salada. Quanto à cerveja... Bom, o fim de semana já está batendo à porta...

#semrabanetenuncamais #rabanetejá #rabaneteéoquehá

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

(DES)APONTAMENTO 9

É melhor reiterar, caso se esteja bêbado, o que foi dito quando se estava sóbrio do que ter de, sóbrio, pedir desculpas pelo que foi dito quando se estava bêbado. 

CHAMADO

Hoje, comecei o dia 
com tuas palavras na tela.
Que vontade de terminá-lo 
com teu corpo ao lado. 

HIPOCRISIA VENCE — DE NOVO — AS ELEIÇÕES

O Vladimir Safatle, da Folha de S.Paulo, publicou ontem um texto em que mencionou o conservadorismo das campanhas de Aécio, Dilma e Marina no que diz respeito a costumes. Safatle se referia a assuntos como aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em sua coluna, o autor ainda faz referência a Gregorio Duvivier, que, em texto publicado anteontem, disse que nestas eleições há “pastor demais e maconha de menos”, referindo-se à falta de debate em torno de tópicos considerados polêmicos por conservadores. Duvivier, em seu artigo, sugere que “ateus, maconheiros, vagabundas, pederastas, sapatões e travestis” se unam, alegando que o lado de lá, o lado dos conservadores, está “bem juntinho”.

Tanto o texto de Safatle quanto o de Duvivier quase que inevitavelmente nos levam a refletir sobre a hipocrisia. O dicionário Aulete, em sua versão digital, tem a seguinte definição para “hipócrita”: “Que simula ter uma qualidade ou sentimento que não tem, ou finge ser verdadeira alguma coisa (sabendo que não o é)”. Safatle ilustra bem a questão: “Se a filha adolescente do deputado conservador engravidar sem querer ele será o primeiro a aparecer por lá [clínica de aborto]. O que é proibido no Brasil é reconhecer tal prática”.

Nem toda conservadora já abortou, nem todo conservador se enriquece às custas do dinheiro de ingênuos fiéis. Mas nem Aécio nem Dilma nem Marina conseguiriam se eleger sem o voto dos conservadores, o que mostra a obsolescência de nossa sociedade; não conseguiriam governar sem o voto de milhões de supostos paladinos dos bons costumes, o que mostra o tamanho da hipocrisia de nossa sociedade. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

EM CORES

Dependo de silêncio.
Dependo de som.
Dependo de corpo.

Ou de teu silêncio branco.
Ou de tua voz azul.
Ou de teu corpo dourado. 

DE OLHOS BEM ABERTOS...

INFORMÁTICA

Ela deletou a pasta do HD.
Depois, esvaziou a lixeira.
Em último ato, ela ordenou
plena formatação da máquina.

Do coração, nada se desgarrou. 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A HISTÓRIA POR TRÁS DA FOTO (78)

Na sexta-feira passada (22/08), terminado o show da banda O Berço no Teatro Municipal Leão de Formosa, aqui em Patos de Minas, fui a um restaurante, conferir música ao vivo com a Lizandra, que recentemente também lançou seu trabalho no teatro. Já saindo do restaurante, reparei na árvore que está na foto. Peguei a câmera e fiz o registro.
_____

Dados técnicos
1/13
F/4.5
ISO 2000
(Foto tirada às 22h58.) 

CONTO 69

Calisto estava pensando em buscar Deus. Decidiu que não O buscaria fora de si, após considerar que lá fora há lugares demais. Também pensou que se Deus estivesse lá fora, poderia estar num lugar a que o Universo ainda não chegou. Numa espécie de otimismo, concebeu um Deus que poderia estar mais perto dele — na pessoa ao lado, por exemplo. Obviamente, concluiu que se Deus pode estar lá fora, mas dentro de uma pessoa, então pode estar dentro dele, Calisto. E assim iniciou a busca. 

AGRADECIMENTO

No sábado à tarde, fui ao shopping. Já de saída, no estacionamento, procurei pela chave da moto. Ela não estava no bolso em que era para estar. Vasculhei os demais bolsos. Nada. Já acreditando em tê-la perdido, cogitei pegar o elevador e voltar aos lugares onde havia estado, reparando no trajeto percorrido e nutrindo a esperança de achá-la.

Foi quando me deparei com um papel enrolado no suporte do retrovisor direito. Nele, um bilhete. O papel era do tíquete do estacionamento; no verso do comprovante, havia mensagem de que eu esquecera a chave na moto. Para reavê-la, bastaria procurar os seguranças do shopping. Pude mesmo recuperar a chave quando os procurei.

Desde então, tenho pensado na honestidade e na bondade da moça que entregou a chave para o segurança (foi ele quem me disse que era uma moça). Dentro da moto estava meu capacete. A pessoa poderia ter destravado o banco e levado o capacete, ainda que deixasse um bilhete dando notícia sobre a chave. Ou poderia até mesmo ter levado a moto. Afinal, quando a cancela é aberta, há tempo para que duas motos passem. Ela poderia ter saído em minha moto; depois, voltaria e buscaria a dela.

Como isso não ocorreu, este texto é um agradecimento ao bonito gesto da moça. É pouco provável que ela me leia; mesmo assim, fica o registro do quanto sou grato a ela, que escreveu no bilhete: “Vc esqueceu sua chave na moto. Sua chave está com os seguranças do shopping”. 

PASSO A PASSO

Segue a melodia.
A música te convida.
Segue o ritmo do
que bate no peito.
Uma canção é
sintonia para
meu passo e
o teu passo.
A estrada é
feita de sons,
é feita de
mim e de ti.
Depois de
um horizonte
um outro
se descortina,
não há
caminho
que se fecha,
não há voz
que não cante
outra vez.
A gente chega
é caminhando.
Caminhando,
a gente parte. 

domingo, 24 de agosto de 2014

"O NOME MAIS BONITO"

Tendo acordado há pouco, liguei o rádio. As primeiras palavras que escutei foram no exato momento em que o Renato Russo canta “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, na parte final de “Pais e filhos”. É um ótimo preceito para se começar um dia. Que tenhamos um belo domingo azul. 

sábado, 23 de agosto de 2014

EM BERÇO ESPLÊNDIDO

A banda O Berço realizou ontem no Teatro Municipal Leão de Formosa um show poético e terno. Executaram na íntegra as faixas do CD “Alto do Vale”, que está sendo lançado. Hoje, haverá o segundo dia de show.

Houve momentos em que a comoção tomou conta do palco; todavia, não houve pieguice. Além do mais, os integrantes souberam transformar o compreensível nervosismo da estreia e a emoção da conquista que é lançar um CD num show bonito e cheio de energia.



























sexta-feira, 22 de agosto de 2014

EM PALAVRAS

Não existe dia 
em que não aguardo 
palavra tua.
Basta uma.
Quando não há, 
releio-te.
Quando há, 
releio-te.

Dá-me
palavra,
renova
meu idioma. 

À ESQUERDA

ARVORANDO-SE


SINTONIA

São farinha
do mesmo asco.

São farrinha
do mesmo saco. 

MATERIAL

Há uma constelação de livros latentes.
Não gosto de livros não escritos.
Gosto de concretudes: eu me livro. 

QORPO LINGUÍSTICO

Á qem qeira um novo acordo ortográfico, propondo modificasões na última flor do Lásio. A intensão é simplificar a grafia. Asim, por ezemplo, a palavra “exemplo” tornar-se-ia “ezemplo”. Qorpo-Santo estaria ezultante. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

VEJA SÓ, CONSTANTINO

Nem a Veja deu conta do Rodrigo Constantino, depois de ele publicar que Miriam Leitão deve desculpas ao país; ela disse recentemente que foi torturada pelo regime militar. O paladino vejiano justificou-se, dizendo concordar em parte com o ter sido obrigado a retirar seu texto do “site” da revista.

Constantino alegou: “Poderia causar impressão em alguns de que eram coisas equivalentes a tortura que ela sofreu e o comunismo que ela pregava”. De qualquer modo, o blogueiro da revista escreveu que abordará o assunto “em outra ocasião”. 

Que ironia: logo ele, adepto da cantilena de uma suposta falta de liberdade, de uma ditadura velada, blablablá, foi censurado por seus chefes. Até agora, alegando censura contra ele, Constantino não se insurgiu contra a revista dos Civita. 

SOBRE ASTROS E SONHOS

Hoje, chego à sala dos professores, e a Flaviana, colega de trabalho, conta--me que sonhou que eu estava me casando. A Maíra, outra colega, havia lido, ontem, meu horóscopo. Embarcando no astral, pedi à Maíra que lesse o que os astros estariam decidindo sobre meu destino para hoje. Os corpos celestes, com suas inventivas conjunções, foram inexoráveis: “Mesmo que você queira, não conseguirá ficar sozinho”. Quero me casar na esquina da Doutor Marcolino com a José de Santana. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

APONTAMENTO 215

Pessoas sensatas e inteligentes não raro deletam a sensatez e a inteligência quando escrevem ou falam sobre política, não importa qual candidato ou qual ideologia estejam defendendo. Isso é ruim, não somente por nada acrescentar a um debate, mas também por depor contra quem profere o destempero.

Escrever coisas como “o candidato Fulano deveria estar no inferno” ou “a candidata Beltrana é mais falsa do que nota de três reais” é infantil e contraproducente. A pessoa fica parecendo aquelas crianças que, ao brigar na escola, lascam um “aposto que sua mãe tem piolho” ou um “seu pai é careca, e o meu não é”.

Embora o descontrole quando a política vem à baila não seja novo, as redes sociais desnudam em profusão esses contrassensos e essas ignorâncias. Todos nós temos impulsos animalescos e imbecis. Parece não haver como impedi-los de virem à tona; o problema é não saber lidar com eles quando vêm. Não é num debate sobre política que deveríamos dar vazão a eles. 

BANDA O BERÇO VAI LANÇAR CD

(Foto: Peruzzo)

O CD “Alto do Vale”, da banda O Berço, abre com uma citação de “Saudades de Matão”, clássico da música caipira. O universo sertanejo também é uma influência no trabalho deles, que integram o rol de artistas que estão fazendo o rico momento da música local atualmente.

Não digo com isso que se trate de um CD de canções caipiras. O Berço é uma daquelas bandas em que as fontes nas quais beberam são facilmente percebidas (pelo menos assim me parece). Se o CD abre com uma citação do cancioneiro caipira, à medida que se escuta o trabalho, influências country, pop, rock ou folk podem ser percebidas.

As participações especiais dão o tom do ecletismo de que O Berço é capaz: Luiz Salgado (que faz o que a crítica chama de música regional), Leoni (ex-integrante do Kid Abelha e do Heróis da Resistência — hoje segue carreira solo) e Raphael Evangelista, um dos integrantes do duo Finlândia (além de Raphael, Mauricio Candussi, que é argentino, faz parte da dupla), também embalam O Berço.

Há algo de irônico, de quase histriônico no trabalho da banda, como se não levassem a música muito a sério; deixam a impressão de que estão brincando, divertindo-se — o que é ótimo! É sempre bom quando as pessoas decidem brincar com o talento que têm. Essa atitude “descompromissada” é permeada por canções melodiosas e por belos vocais, numa sonoridade que não deixa, por vezes, de remeter à década de 70.

“Alto do Vale” convence pelo senso de humor e por, aparentemente, não estar preocupado com uma grande mensagem, com grandes pretensões, por assim dizer. Há a música, há a diversão. É como se O Berço não estivesse preocupado em deixar um legado — ao mesmo tempo em que, inevitavelmente, deixa-o.

Reserve para si cinquenta e dois minutos e trinta e três segundos, que é o tempo de duração do CD. Reserve também a sexta ou o sábado (ou a sexta e o sábado), dias 22 e 23/08, quando O Berço vai lançar o CD no Teatro Municipal Leão de Formosa, aqui em Patos de Minas, às 20h30, tanto na sexta quanto no sábado. No alto do vale a gente vai curtir música e se divertir. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

APONTAMENTO 214

No mundo, tal como ele é, inteligência e gentileza são ousadias. A gentileza é uma arma poderosa; a inteligência é uma arma poderosa. Nem todo mundo percebe essas coisas. Mas isso não é pretexto para que abdiquemos, seja da inteligência, seja da gentileza. 

APONTAMENTO 213

Pode-se amar o trabalho de uma pessoa sem que a pessoa em si seja amada. Por outro lado, amar o trabalho de uma pessoa pode fazer com que passemos a amar a pessoa que o produziu. Por fim, amar uma pessoa é por extensão amar o trabalho dela. 

APONTAMENTO 212

Não se ama a pessoa pelo fato de ela ser bonita (ainda que ela seja). Mesmo assim, o que amamos se torna bonito. É uma beleza diferente da que vemos naquilo que não amamos. A beleza amorosa não é estética. Ao mesmo tempo, atribui àquilo que amamos uma beleza que só a arte sabe traduzir. 

DE OLHO

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CAMPOS "ELÍSIOS"

“O Brasil é o país da piada pronta”. Falta de compaixão torna-se sinônimo de piada. Estupidez torna-se sinônimo de piada. Maldade torna-se sinônimo de piada. 

ROGER, O "INTELIGENTE" (2)

A mais recente “pérola” do Roger, do Ultraje a Rigor, foi escrever, no Twitter: “Minha família não foi perseguida pela ditadura. Porque não estava fazendo merda”. A postagem era endereçada a Marcelo Rubens Paiva, que participara da Flip e lamentara o fato de pessoas como o Roger terem se convertido ao conservadorismo.

escrevi sobre a fama de inteligente que Roger tinha. Num tempo em que não havia redes sociais, essa fama era mantida porque não se tinha acesso ao que o roqueiro pensa nem ao modo como ele se expressa. Hoje, sabe-se que a inteligência dele é um mito.

Fosse ele comedido, a suposta inteligência a ele atribuída até poderia se manter. No mais, essa história me faz lembrar de um conselho atribuído ao Mark Twain: “É melhor ficar de boca calada e deixar as pessoas pensarem que você é bobo do que abri-la e acabar com toda a dúvida”. 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

PALAVRA POR PALAVRA

Ainda que não sejam sobre ti, 
minhas palavras são tuas.
Ainda que não sobre ti, 
cada palavra minha fica
a desejar tua leitura. 

"PARKOUR"

Ontem, no estacionamento do campus do IFTM — Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia —, em Patos de Minas, às 20h30, ocorreu uma apresentação da modalidade conhecida como “parkour”. Segundo verbete da Wikipédia, “‘parkour’ (por vezes abreviado como PK) ou ‘l'art du déplacement’ (arte do deslocamento) é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto —, pode ser praticado em áreas rurais e urbanas. Homens que praticam ‘parkour’ são reconhecidos como ‘traceurs’, e mulheres, como ‘traceuses’”.