Embora a necessidade de vitória fosse do Atlético/MG, foi o Cruzeiro que começou acertando o travessão do goleiro Victor, com um minuto de jogo. O Atlético ameaçaria a meta de Fábio aos onze minutos, depois de rápida tabela pela esquerda.
Ainda assim, o Cruzeiro jogou melhor o primeiro tempo; teve chances com Éverton Ribeiro, Júlio Baptista e Dagoberto. Éverton e Júlio Baptista quase fizerem golaços. Quase: aquele, tocando por cima do goleiro Victor; este, de bicicleta.
Ronaldinho, que não jogou no Independência, no domingo passado, teve atuação apagada no jogo de hoje. Pelo Cruzeiro, Éverton Ribeiro, Júlio Baptista e Dagoberto jogaram bem na primeira etapa do clássico.
No segundo tempo, o Cruzeiro também jogou melhor. Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart tiveram chances. Fábio, por sua vez, na entrada da grande área, evitou que Tardelli criasse situação de perigo.
Houve lance polêmico, tendo o árbitro marcado pênalti a favor do Atlético; todavia, segundos antes, o bandeirinha marcara impedimento. Como a marcação do bandeirinha viera antes da marcação do árbitro, este acatou decisão do assistente.
Se for para culpar a arbitragem pelo lance, resta ao torcedor do Atlético argumentar que não havia impedimento. Entretanto, ainda que não tivesse havido, foi um lance rápido e difícil para o bandeirinha, que não pode ser “crucificado” pela marcação.
Mesmo não havendo disparidade marcante entre as equipes, o Cruzeiro foi um pouco melhor do que o Atlético nas duas partidas da decisão. O jogo de hoje foi melhor do que o da semana passada. A lamentar, a ausência de gols nas partidas.