domingo, 1 de maio de 2016

Ô de casa

O cantor, instrumentista e compositor Prince, que morreu recentemente, foi criado como Adventista do Sétimo Dia; já adulto, tornar-se-ia Testemunha de Jeová. Por causa disso, executava o trabalho de bater de porta em porta e pregar para os moradores que dessem permissão para o ato. O nome completo dele era Prince Rogers Nelson.

Certo dia, em Minneapolis, enquanto Prince apresentava a Bíblia segundo a interpretação dos Testemunhas de Jeová, uma mulher comentou com ele: “Alguém já disse a você que você se parece muito com o Prince?” A resposta do artista teria sido lacônica: “Já disseram”, voltando logo a seguir a seu trabalho de apresentação das escrituras. Quando a mulher perguntou a Prince o nome dele, ele disse: “Rogers Nelson”.

(Extraí essa história da página da CNN.) 

Isso e aquilo

Não sinto saudade
disso 
ou 
daquilo.

Sinto saudade
disso 
e
daquilo
e
daquilo outro
e
de todo o resto. 

Presença

Pensar em ti em cada pequena ação do cotidiano 
é o maior e o mais grandioso ato meu. 
Eu te coloco em tudo o que faço, 
dedico a ti tudo o que penso, 
tudo o que realizo. 
Tu estás no que me inspira e 
no que me tira o sono. 
Estás na água que bebo, 
no café que preparo, 
nas teclas que meus dedos tocam 
enquanto escrevo este texto ou qualquer outro. 
Tu estás nos livros que leio, nos devaneios. 
Estás no que não digo e em minha dicção. 
Tu estás nas brincadeiras entre mim e meu cachorro, 
no que fotografo, no arroz com legumes que preparo. 
Ninguém sabe, mas estás em minha boca, 
nas linhas de meu rosto. 
Tu estás nas cores, no arco, na íris, 
na espessa e palpável escuridão da Gruta de Maquiné.

Acabei de acender a luz, 
que te iluminou em meu pensamento.