domingo, 19 de agosto de 2012

FOTOPOEMA 256

ENSAIO (8)

Há tempos era minha intenção fotografar uma plantação de trigo. Contudo, eu não sabia onde achá-los. Foi então que decidi ligar para o amigo Carlos Roberto. Ele não estava em casa. A esposa atendera. Expliquei para ela sobre minha vontade de achar trigos. Ela disse que daria o recado para ele.

Na correria boba que a gente leva no dia a dia, acabei me esquecendo disso. Uns cinco dias se passaram; o Carlos então me liga, dizendo que sabia onde achar trigos. Acrescentou dizendo que, se eu quisesse, poderíamos ir até lá!

Ontem à tarde, passei na casa dele. A plantação que visitamos fica (em bom “mineirês”) ali pelas bandas dos Lanhosos, num lugar – nome apropriado – chamado Paraíso. Fotografei enquanto quis. E não bastasse a gentileza do Carlos em ser o meu guia até lá, ele, pacientemente, posicionava o “flash”, de acordo com o que eu pedia para ele.

Como se isso já não fosse mais do que o bastante, o pessoal da fazenda (infelizmente, eu me esqueci do nome dela) ainda nos serviu deliciosos bolo e suco. Eu me esbaldei com ambos. Satisfeito, dirigi de volta, ansioso por olhar para as imagens numa tela maior.

Ao Carlos Roberto, muito obrigado pela gentileza e pela “pesquisa”, para que chegássemos aos trigos. Devo a ele as fotos deste ensaio. A tarde foi tão agradável e proveitosa, que fotografei também o joio, graças à indicação do Carlos. Ele, o joio, é tão parecido com o trigo, que é, de fato, difícil separá-los...





(Este é joio...)

(Este também é joio...)















(Adianto a piada: “espantalho” [riso].)