segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

APONTAMENTO 100

O problema não é a loucura. O problema é que não a exercem discretamente.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CAIU NA REDE (48)

Pessoas, a edição 48 do Caiu na Rede está no ar.

Valeu.

AGRADECIMENTO

Muito obrigado ao Rusimário e ao Ismael, que conseguiram para mim a canção que mencionei na postagem anterior.

Valeu, pessoas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PEDIDO MUSICAL

Pessoas, há tempos e anos procuro por uma canção interpretada pelo Johnny Mathis – “Ain’t no woman like the one I’ve got”.

Ela chegou a fazer parte de uma série de LPs chamada “Charme Especial”. Tenho várias canções da série, que é de fim da década de 80 e começo da de 90, mas não tenho a que o Johnny Mathis canta.

Caso alguém por aí a tenha, gentileza entrar em contato.

(Tenho a versão dela com a banda The Four Tops.)

Valeu.

APONTAMENTO 99

Swimming in your ocean” (Nadando em seu oceano), do Crash Test Dummies, não é somente uma belíssima canção. O  título é uma metáfora, imagem aberta a inúmeras paráfrases; metáfora poderosa, sugestiva, com uma letra feita de deliciosa malícia. Embarquemos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

CONTO 40

Na opinião do extremamente tímido e retraído Tiago, a maior vantagem de morar sozinho é poder andar nu pela casa a qualquer hora. De repente, deu-se conta de que mesmo quando Naiara estava na casa dele Tiago se sentia totalmente à vontade para sair andando nu pela casa. Convidou-a então para morar com ele.

sábado, 22 de janeiro de 2011

"MÚSICA DE BRINQUEDO"

Não deixe de escutar o delicioso “Música de brinquedo”, do Pato Fu. No CD, clássicos da música pop são regravados com instrumentos de brinquedo e outras “tranqueiras” – para me valer de uma palavra que a própria banda usa para se referir aos “instrumentos” que foram descolando para a gravação.

O repertório não é de canções infantis, mas os arranjos e a participação de crianças no vocal conferem um saboroso, divertido, espontâneo e lúdico tom ao CD, que tem doze regravações. É show de bola escutar canções como “Frevo mulher” contendo instrumentos infantis no arranjo.

Sobre as participações das crianças no vocal, o “release” divulgado no site da banda diz: “Por último, o elemento surpresa: a participação das crianças cantando. Bem, nunca se sabe o que uma criança vai fazer. Às vezes ela não faz o que você quer. E às vezes o que ela faz é muito melhor do que o que você queria. Não queríamos aquela sonoridade ‘coral de crianças’, e sim pequenas participações, marcantes e carregadas da inocência e desafinação pura de espírito que só as crianças conseguem. Acho que conseguimos, e foi um aprendizado e tanto”.

Aqui e ali, nos vocais, as crianças realizam intervenções. A que há na introdução de “Sonífera ilha” é um barato. No site da banda, há vídeos mostrando a feitura do trabalho.

É curioso escutar crianças cantando letras cujas temáticas são sérias. A gente acaba achando uma saudável e terna graça de algo que, a rigor, não foi criado para divertir.

Penso ser a glória para o artista saber brincar com o dom que ele tem, divertindo-se, divertindo-nos. 

“Música de brinquedo” é um ótimo presente para as crianças. E os adultos vão adorar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CAIU NA REDE (46)

Pessoas, está no ar a edição 46 do Caiu na Rede.

Espero que vocês gostem.

Valeu.

GENTE COMO A GENTE

Erich Auerbach, crítico literário, propôs em seu “Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental”, a ideia da criaturalidade corpórea para se referir a um procedimento shakespeariano. Essa ideia é simples: se por um lado Shakespeare seguia a tradição da tragédia clássica, por outro, talvez influenciado pela “farra” que era o teatro medieval, o dramaturgo fazia com que seus heróis trágicos passassem por situações vexatórias, engraçadas. Esses momentos fazem com que o herói trágico saia de seu “pedestal” e se torne um qualquer. A diferenciação entre o cômico e o sublime é banida.

Quando leio Tom Wolfe, lembro-me do conceito de Auerbach. Em tempo e local diferentes dos de Shakespeare, Wolfe humaniza ou ridiculariza a figura de quem se dá muita importância. O autor americano insere seus personagens em situações igualmente vexatórias. Em “A fogueira das vaidades”, por exemplo, o personagem ridicularizado ou humanizado é Sherman McCoy, financista da famigerada Wall Street.

McCoy se intitula “o Senhor do Universo”: não tem ainda quarenta anos, mora na cobiçada Avenida Parque, desfila de Mercedes com a amante e consegue ganhar alguns milhões de dólares com um “simples” telefonema. Mas já nas primeiras cenas em que aparece, McCoy é mostrado tão patético quanto todos nós.

APONTAMENTO 98

É preciso conhecer para amar, mesmo diante da impossibilidade de a gente conhecer totalmente uma pessoa.

Também é assim na literatura. Gosta-se de um personagem quando se conhece aquele personagem (ou pelo menos uma faceta significativa dele), quando se tem a impressão de que se convive ou de que se conviveu com ele, ainda que num texto curto. Uma das razões do sucesso de Hamlet como personagem está no fato de que o conhecemos muito bem.

Criar personagens não é fácil. É que conhecer é difícil; dar-se a conhecer é difícil. Obviamente, esse não é o único quesito para se criar uma boa história, um bom livro, mas desconheço histórias boas sem personagens bons.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PUBLICAÇÕES NO PATOS HOJE

Pessoas, estou com uma coluna no Patos Hoje, site local. Para conferir, gentileza acessar http://www.patoshoje.com.br/blog. O nome da coluna é Secos & Molhados.

Valeu.

domingo, 9 de janeiro de 2011

CAIU NA REDE (45)

Pessoas, a edição 45 do Caiu na Rede está no ar.

Valeu.