domingo, 24 de abril de 2016

Mutuação

Conheço as dores e as alegrias do amor.
Sei o que é certeza de amor até o fim.
Sei o que é certeza de não amor até o fim,
para então morrer de amor no dia seguinte.
O amor vem e vai, para depois voltar.
Não desiste porque precisa de nós.
Não desistimos porque necessitamos dele.
Sem nós, fica o amor sem casa;
sem ele, ficamos nós sem lar. 

O Príncipe guitarrista


Não que eu não admire o Prince como cantor. Não que eu não admire o Prince como compositor (“Nothing compares 2U”, sucesso na voz da Sinéad O’Connor, e “Manic Monday”, sucesso com as garotas do Bangles, são composições dele). Não que eu não admire o Prince quando ele estava no palco. Admiro tudo isso nele. Mas o que não me cansa de espantar é o grande guitarrista que ele foi.

Neste vídeo, estão no palco Tom Petty, Jeff Lynne, Steve Winwood, Dhani Harrison (filho do George Harrison) e o Prince; tocam “While my guitar gently weeps”. Num momento do memorável solo que o Prince faz, Dhani Harrison chega a achar graça do guitarrista, que é apoiado, para que não caísse do palco, pelo que parece ser um segurança (não sei se isso havia sido combinado). Reparem que, no final, Prince joga a guitarra para o alto. Não a vejo caindo de volta. Para onde ela vai? 

As histórias que se contam

Em “Os contos de Cantuária”, do Chaucer, peregrinos, enquanto caminham, contam histórias; no “Decamerão”, do Boccaccio, dez pessoas, fugindo da peste negra, refugiam-se em local ermo, onde decidem que cada um contará dez histórias; em “Noite na taverna”, do Álvares de Azevedo, um grupo de ébrios decide contar histórias que estão nos moldes do que pregava o Romantismo. E você, que histórias conta para os que estão com você? 

Num supermercado

Imagem feita com celular, no dia dez de abril deste ano, num supermercado da cidade; segundo o informado pelo estabelecimento, são abóboras-jacarés. 

Da New Yorker para o Prince

Ah, essa The New Yorker... Magistral capa deles, em homenagem ao Prince. O autor é Bob Staake.