segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ENSAIO (2)

Abaixo, Bárbara, minha sobrinha. No fim de semana, fizemos algumas fotos, num clima divertido. Quando já estávamos saindo para fazer as imagens, ela se lembrou da guitarra.

Estas fotos compõem o segundo ensaio que publico neste blogue. Para conferir o primeiro, gentileza clicar aqui.











CAIU NA REDE (73)

Pessoas, a edição 73 do Caiu na Rede está no ar. Para escutar, é só dar “play” aí no alto, à direita, onde está escrito “dê ‘play’ e escute o Caiu na Rede”.

NECESSIDADE

Se a palavra me abandonar, 
apelo para a sedução. 
Se ela insistir em ir embora, 
então eu a pego no laço, 
puxo pelos cabelos, 
imponho obediência. 

Se for preciso, delicadeza.
Se necessário, força.
Ou uma força delicada.
Ou uma delicadeza forte.

Posso me valer
de simpatia,
de imposições,
de truques,
de sinceridade:
sem palavra, 
eu não sou. 

QUASE

Entre o nada 
e o tudo eu 
me tornei o quase. 
Sou quase nada, 
quase tudo. 
Entendo de quase. 

Nada sei, 
tudo quis. 
Meu nome é Quase. 

Nem norte nem sul. 
Nem chique nem brega. 
Nem certo nem errado. 
Sou feito de quase. 

Quase matéria. 
Quase espírito. 
Aprendi a ser quase. 

Quase mi, 
quase sol, 
quase lá, 
quase si... 
Que dó... 

Quasar é meu verbo.