quarta-feira, 22 de março de 2017

Movente

Tu és poesia
que move,
que se move,
que me move.

Tu és poesia
que comove,
que se comove,
que me comove.

Movida e comovida,
movendo e comovendo,
tu me comoves,
tu moves meu verso. 

Partida entre Atlético/MG e Flamengo é comentada no jornal The Guardian

Não é segredo que sou torcedor do Cruzeiro. À parte isso, tenho interesse pela história do futebol, além de não me deixar levar por babaquices de parte de torcedores, que desvirtuam não só o ato de torcer, mas também a convivência com quem é apaixonado pelo time rival. Desse modo, caso decida comentar esta postagem, gentileza se valer de tom civilizado e sem entusiasmos desarrazoados.
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A edição de hoje do jornal inglês The Guardian responde a um leitor que pergunta sobre a partida entre Flamengo e Atlético/MG, em 1981; o jogo era válido pela Libertadores. Por aqui, a história é bem conhecida: José Roberto Wright, o árbitro, foi, pouco a pouco, demolindo o time do Atlético.

Esse jogo, de fato, é uma vergonha. Se, por um lado, o Atlético tinha um baita time, o do Flamengo também era. O Flamengo não precisaria da ajuda do árbitro para superar a equipe mineira, que, por sua vez, era um dos poucos times que podia jogar de igual para igual contra aquele time do Flamengo. As duas equipes tinham brilhos similares.

Tudo é muito turvo, muito suspeito. É quase impossível não supor ter havido interesse de alguém em que o Flamengo saísse vitorioso, não importa como. A moral ou o moral não dão a vitória para ninguém, mas o vencedor moral dessa partida é o Atlético.