Certa vez, numa aula de inglês do ensino médio, havia na apostila um texto sobre o amor. Um determinado trecho dizia sobre amar do fundo do coração. Foi quando uma aluna pediu para falar: “A gente ama é do fundo do cérebro”.
Eu soube na hora que não me esqueceria disso, por concordar demais com o que ela acabara de dizer. Perguntei à aluna se a frase era dela; ela me disse que não, contando-me de quem ouvira a pérola; não me lembro do nome da pessoa que havia dito a ideia para a aluna. De tempos em tempos, a frase volta a meu... cérebro.
Ontem, fui conferir música ao vivo com os amigos Piêit e Alexandre. Executaram uma canção que eu não conhecia. Mas foi uma daquelas canções pelas quais, de imediato, sentimo-nos atraídos. Hoje, entrei em contato com o Alexandre, que me passou o nome dela: “Love on the brain”, da Rihanna.
Naturalmente, foi só ler o título da canção para que eu me lembrasse do que minha aluna havia comentado em sala de aula. Entrei em contato com o Alexandre há pouco, às 20h43. Desde então, tenho escutado a canção sem parar. Sei que essa história vai longe hoje ainda, bem como vai continuar amanhã. É só uma canção pop. Mas, do fundo do cérebro, logo gostei dela, também pela pegada da letra.