segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

BOBAGEM



Pessoas, eis a canção “Bobagem”, uma parceria entre mim e a Lizandra.

O primeiro contato que tive com o trabalho dela foi num festival de músicas inéditas realizado aqui em Patos de Minas. Na ocasião, ela estava acompanhada pela irmã, Andressa.

Depois, eu e a Lizandra passamos a manter contato via internet. Certa vez, tive a oportunidade de conferir apresentação dela e do Xande (Alexandre Soares) num bar local. Ele, guitarra; ela, voz e violão. Trocamos algumas palavras, mas nada dissemos sobre uma possível parceria musical.

Um dia desses, propus a ela, na maior cara de pau, que tentássemos compor algo. Ela topou na hora. Enviei a letra e ela a musicou. O áudio está nesta postagem, bem como a letra.

Para mim, foi um privilégio ter algo meu musicado por ela. A você, Lizandra, muito obrigado pela oportunidade. Valeu muito.

LETRA DE MÚSICA (36)

Uma canção não é só a história que ela conta.
Numa canção pode haver a nossa história,
a história deles e a história de tantos outros.
Numa canção, eu canto e danço a nossa história.
Uma canção é memória, é som e sonho.
Não foi feita para nós, mas nossa se tornou porque
nela compusemos lembranças, desejos e acordes.
É nossa porque criamos algo nosso em nossa trilha.

WALT WHITMAN

Qualquer aspecto negativo pode ser tema para a arte. O livro “As relações perigosas” depõe contra o gênero humano, ao revelar a sordidez de que somos capazes; nem por isso deixa de ser uma obra magistral. Em contrapartida, a alegria ou qualquer outro aspecto positivo também é material para a arte.

Gosto muito daquela ideia do Whitman de agregar a humanidade. Aquela ideia de que não importa quem você seja ou de onde você venha, você é gente como eu. Não importa sua grana, não importa a cor de sua pele, não importa seu emprego, não importa se nunca vi você. Paira em Whitman algo assim: somos gente; quem sabe a gente pode trocar uma ideia?... É a literatura da ideal sintonia entre nós, apesar da falta de sintonia a imperar em toda parte.

Se por um lado há algo de genuinamente estadunidense na obra do poeta, por outro, há um tom universal que conclama a uma unidade e a nos vermos, todos nós, como integrantes de um só povo ou de uma só espécie, compartilhando uma jornada. A ideia é simples, e na pena do poeta, emocionante e nobre.

MAMORÉ x URT

Ontem, tive a oportunidade, pela primeira vez, de fotografar uma partida de futebol à beira do gramado. Eu não tinha nem ideia da dimensão exata do gol, acostumado a assistir aos jogos nas arquibancadas. E foi muito bom acompanhar os bastidores da partida mais de perto. Levei minha câmera. Além dela, uma que me foi emprestada pelo Jhereh, a quem devo agradecer muito. Ele também deixou comigo uma lente 500mm e uma olho de peixe. Valeu demais, Jhereh. Por fim, agradeço demais também ao fotógrafo José Olímpio, pela assessoria dentro do estádio. A partida foi realizada em Patos de Minas/MG.




























PASSEIO NO CERRADO














APONTAMENTO 174

Quando a gente cria, a gente vem à tona; quando a gente vem à tona, a gente se renova; quando a gente se renova, voltamos felizes para o fundo — de onde jubilosos sairemos quando novamente criarmos. Criar é ter paz e assenhorar-se de si.

FOTOPOEMA 307

FOTOPOEMA 306