sábado, 4 de outubro de 2008

NOITE BRANCA

Tão bonito,
esse branco da folha
lisa e imaculada.
Bobagem palavra qualquer
a conspurcar sua magnitude.
Se for para preenchê-lo,
que se faça jus à sua grandeza.
Com medo de estragá-lo
e com reverência,
contemplo pacientemente.
Minutos vão se passando,
e uma poesia branca
como papel sem literatura
toma conta de minha vida.

UM BRINDE

Ao preencher os marcadores da postam anterior, quando fui digitar o nome do diretor Tim Burton, surgiu o nome de Tim Maia, por ele já ter sido mencionado neste blog.

Só então me dei conta de que o nome artístico é o mesmo! Daí, não resisti...

Tim-Tim:
Maia e Burton.

NAS ALTURAS

Há pouco, assisti novamente a “Peixe grande” (2003), do diretor Tim Burton. A história é baseada no livro "Big fish: a novel of mythic proportions", de Daniel Wallace. O filme tem uma deliciosa mistura entre ficção e realidade. Há momentos que fazem lembrar o chamado realismo mágico.

Um dos personagens é Karl, interpretado por Matthew McGrory, que morreu em 2005. Segundo li, Mcgrory media mais de sete pés. Sete pés são equivalentes a dois metros e treze. Como a informação que li dizia “mais de sete pés”, não sei precisar a altura.

Assim que o filme terminou, liguei o computador. Leio notícia de que Bao Xishun, considerado o homem mais alto do mundo (dois metros e trinta e seis), tornou-se pai. Ainda de acordo com a notícia, o filho dele, embora maior do que a média, está longe dos setenta e cinco centímetros já verificados – o filho de Xishun mede cinqüenta e seis centímetros.

Não sei se ainda inebriado pela atmosfera de “Peixe grande”, mesmo após ver a foto de Xishun observando seu bebê, não consigo tirar da cabeça a imagem de Karl no filme.

Em tempo: a esposa de Xishun mede um e sessenta e oito.