quarta-feira, 15 de julho de 2015

RÁDIO

À distância, 
escuta. 
Num áudio 
ideal, 
escutaria
um sussurro. 

REPRESENTAÇÃO

O pessoal do Bastidores da Mídia, página que curto no Facebook, chamou a atenção para dois trechos do Reinaldo Azevedo. Um deles é de 2013; o outro é de 2015.

Em oito de abril de 2013, Azevedo escreveu: “A frase [não me representa] não passa de uma tolice autoritária, típica de gente que não entende o que é o processo democrático e pretende vencer no berro, e é um emblema desses tempos de minorais mimadas pela imprensa e pelos Poderes constituídos”. Em dez de julho de 2015, escreveu: “Sou católico, mas o papa Francisco não me representa”.

No trecho de 2013 ele se definiu; no de 2015, em ato falho, revelou-se.