segunda-feira, 14 de outubro de 2013

SEM CABIMENTO

É preciso que a falta que sinto de ti caiba num verso.
É preciso que a saudade que sinto de ti caiba num poema.

Pequeno é o verso.
Pequeno é o poema.

Não coube a falta, não coube a saudade.
Fica sabendo: o que sinto não tem cabimento.

SENHOR ALCENIR




Este é o senhor Alcenir, que já foi fotografado também pelo amigo Aldo. Alcenir é conhecido como Ceni (tônica no “i”); mora na fazenda que pertence à família do Aldo.

Assim que cheguei à casa onde Ceni vive, pedi a ele autorização para fotografá-lo. De imediato, permitiu. Tirei uma foto e a mostrei para ele; rindo, queixou-se da barba, que, segundo ele, está grande.

O legal de fotografá-lo é que ele não se preocupa em fazer poses. Essa não preocupação pareceu maior ainda quando eu disse a ele que era para agir como se eu não estivesse lá. Ele, que por natureza já não é dado a poses, acabou, de modo espontâneo, ofertando-me grandes oportunidades para fotografias. A ele, muito obrigado.