segunda-feira, 14 de outubro de 2013

SEM CABIMENTO

É preciso que a falta que sinto de ti caiba num verso.
É preciso que a saudade que sinto de ti caiba num poema.

Pequeno é o verso.
Pequeno é o poema.

Não coube a falta, não coube a saudade.
Fica sabendo: o que sinto não tem cabimento.

2 comentários:

Hellen Dirley disse...

Lívio,

Gostei demais do poema, achei lindíssimo!

Lívio Soares de Medeiros disse...

Valeu, Hellen. Muito obrigado.