sábado, 27 de fevereiro de 2016

URT derrota o Atlético

A URT, time para o qual torço, empatou no Mineirão, jogando contra o Cruzeiro, na primeira rodada do campeonato mineiro. Tendo enfrentado há pouco o time reserva do Atlético/MG, o time patense derrotou o time de BH, mesmo com a equipe do Galo tendo criado mais oportunidades. O jogo foi no estádio do Mamoré, time de Patos de Minas que é o grande rival da URT.

Em entrevista para o Premiere, no fim do jogo, o goleiro Victor, do Atlético, atribuiu a derrota à condição ruim do gramado, dizendo que uma equipe a qual tem Robinho merece jogar em campo melhor. Assisti ao jogo pela TV, de modo que não há como eu avaliar com acuidade a condição do gramado. À parte isso, a própria equipe do Premiere elogiou a drenagem do campo, que, segundo o que disse a turma do Premiere, tem drenagem que resistiu à chuva que caiu por lá, de acordo com o que disseram. Pelo que entendi, os jogadores se queixaram não da questão da drenagem, mas dos supostos desníveis do campo.

Não sei dizer até que ponto a queixa do goleiro Victor se justifica; no intervalo, Robinho, também em entrevista para o Premiere, queixara-se do gramado. O técnico Diego Aguirre, em entrevista coletiva depois de terminado o jogo, não sei se para ser politicamente correto, declarou que a condição do gramado não pode ser pretexto para a derrota. À parte essa questão, em cobrança de falta feita por Fabinho, aos vinte e cinco do segundo tempo, a bola desviou na barreira e acabou escorregando para o fundo da rede do goleiro do Atlético, que perdeu por um a zero.

Mesmo sem ter trazido a Patos o time titular, o Atlético é muito maior do que a URT. Um empate para a União Recreativa do Trabalhadores não seria um resultado ruim, consideradas as circunstâncias. Com a vitória, a equipe de Patos de Minas dá um grande passo para que fuja do rebaixamento, o que é, a princípio, a necessária atitude realista das equipes do interior. 

Amor imperfeito

Se queres um amor intenso
e com falhas, sou a pessoa certa. 
Não consigo livrar meu amor 
das imperfeições que tenho, 
mas consigo dar a ele
fervor e entrega.

Por eu amar teu corpo
e tua inteligência, 
eu os cantarei.
Cantarei tua voz,
teu sorriso branco,
teu beijo gostoso.
Celebrarei,
em verso e
e em corpo,
o amor que eu
fizer contigo.

Esquecerei datas,
poderei não perceber
a mudança no tom
dos cabelos,
não sou de muita
convivência familiar.
Mas asseguro
que sei incrementar
o que tens de bom
(o que tens de dom),
que trarei à tona coisas
em ti de que nem suspeitavas.

Meus defeitos estarão
em meu amor.
Pudesse eu,
amaria com perfeição.
Meu amor tem meus limites.
Mas há poesia no verso da folha.