quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Ao leite

Toda vasilha, panela, caçarola, vasilhame ou continentes similares vêm com um acurado detector de distração. O dispositivo é acionado para que o leite fervido inunde o fogão. 

Nosso futebolzinho

Deve-se olhar para as eliminações de Atlético e de Palmeiras na Libertadores, ontem, num panorama maior. Num menor, nenhuma das duas equipes é forte. Tanto é assim que foram eliminadas por times pequenos. No panorama maior, Atlético e Palmeiras são reflexo do ruim futebol brasileiro.

O Corinthians tem sido exceção caso o comparemos com as demais equipes do Brasil. A seleção, treinada por Tite, passou a ter bons resultados nas eliminatórias para a Copa do ano que vem. Todavia, Corinthians e seleção brasileira não são o bastante para que não se enxergue o amadorismo de nosso futebol, que, ademais, é reflexo do que somos.

Basta acompanhar qualquer uma das rodadas do campeonato nacional para se perceber em campo o horrendo jeitinho brasileiro, a falta de criatividade e a ausência de ousadia. O mundo inteiro já percebeu que talento, por si, não é o bastante. O que o futebol daqui tem é só um pouco de talento.

O esquemão CBF/Globo está falido há tempos. A derrota para a Alemanha na Copa de 2014 evidenciou essa falência. Como é fácil perceber, o futebol nos gramados é tão incompetente e não profissional quanto as maracutaias de cartolas e de empresários. Não é ficando de joelhos que se resolve uma estrutura viciada e vergonhosa.