sábado, 12 de abril de 2014

ALIMENTANDO-SE


Num mundo ideal, a arara não estaria em cativeiro. Tirei esta foto no dia vinte e seis de janeiro de 2005, às 7h40. Hoje à tarde, vasculhando arquivos antigos, eu me deparei com ela. Naquele tempo, alguém (não me lembro quem) havia me dito que eu poderia fotografar alguns animais num lugar que fica perto de Lagoa Formosa.

Seguindo de Patos de Minas para Lagoa Formosa, antes de se chegar lá, perto da estrada que dá acesso a Capão das Canoas, saindo da BR365, vira-se à esquerda. Quando cheguei ao lugar, fotografei arara, faisão, tucano, vaca, coelho e gente (havia apenas um garoto por perto). Toda a fauna do lugar era mantida em cativeiro — com exceção, assim me pareceu, do garoto. 

APONTAMENTO 201

Qualquer história de amor verdadeiro é a maior história de amor de todos os tempos. 

"SABRINA"


Quer assistir a um “filmezinho” com tiradas perspicazes? Confira “Sabrina” (1995), do diretor Sydney Pollack. O filme é uma refilmagem de... “Sabrina” (1954), do diretor Billy Wilder. As duas versões, por sua vez, são baseadas na peça... “Sabrina”, de Samuel A. Taylor. A versão de 1954 ainda tem como roteiristas Billy Wilder e Ernest Lehman; a de 1995, além dos mencionados anteriormente, Barbara Benedek e David Rayfiel.

Na versão de 1995, Sabrina Fairchild (Julia Ormond), filha de motorista de riquíssima família, é apaixonada desde tenra idade por David Larrabee (Greg Kinnear), que nem a percebe (mesmo depois de ela ter crescido), embora ela e o pai, Thomas Fairchild (John Wood), morem há anos na mansão da família Larrabee.

Sabrina deixa a mansão dos Larrabee, nos arredores de Nova York, e vai a Paris, onde fica por uma temporada; de volta à mansão, é, todavia, uma mulher feita, diferente não somente nas roupas que veste, mas na expressão. O rosto ganha contornos sensuais, maduros, sem, ao mesmo tempo, ter perdido o viço da juventude. Essa mistura faz com que finalmente ela seja notada por sua paixão de anos, David Larrabee; mas Linus Larrabee (Harrison Ford), irmão dele, devido a questões financeiras, não vê o interesse de David por Sabrina como benéfico...

O filme é uma espécie de contos de fada moderno, com diálogos saborosos (diálogos esses que não sei se estão na peça de Samuel A. Taylor). Além disso, do que gostei demais é que “Sabrina” é um filme sem grandes pretensões. É uma “historiazinha” contada com leveza, com graciosidade, com humor. Que beleza!