sábado, 12 de abril de 2014

"SABRINA"


Quer assistir a um “filmezinho” com tiradas perspicazes? Confira “Sabrina” (1995), do diretor Sydney Pollack. O filme é uma refilmagem de... “Sabrina” (1954), do diretor Billy Wilder. As duas versões, por sua vez, são baseadas na peça... “Sabrina”, de Samuel A. Taylor. A versão de 1954 ainda tem como roteiristas Billy Wilder e Ernest Lehman; a de 1995, além dos mencionados anteriormente, Barbara Benedek e David Rayfiel.

Na versão de 1995, Sabrina Fairchild (Julia Ormond), filha de motorista de riquíssima família, é apaixonada desde tenra idade por David Larrabee (Greg Kinnear), que nem a percebe (mesmo depois de ela ter crescido), embora ela e o pai, Thomas Fairchild (John Wood), morem há anos na mansão da família Larrabee.

Sabrina deixa a mansão dos Larrabee, nos arredores de Nova York, e vai a Paris, onde fica por uma temporada; de volta à mansão, é, todavia, uma mulher feita, diferente não somente nas roupas que veste, mas na expressão. O rosto ganha contornos sensuais, maduros, sem, ao mesmo tempo, ter perdido o viço da juventude. Essa mistura faz com que finalmente ela seja notada por sua paixão de anos, David Larrabee; mas Linus Larrabee (Harrison Ford), irmão dele, devido a questões financeiras, não vê o interesse de David por Sabrina como benéfico...

O filme é uma espécie de contos de fada moderno, com diálogos saborosos (diálogos esses que não sei se estão na peça de Samuel A. Taylor). Além disso, do que gostei demais é que “Sabrina” é um filme sem grandes pretensões. É uma “historiazinha” contada com leveza, com graciosidade, com humor. Que beleza!

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