domingo, 26 de junho de 2011

CONTO 43

Érico sabia que sempre sentiria saudade da escola em que estudou da quinta série até o fim do ensino médio. À medida que o último ano dele por lá ia terminando, o pesar de ir embora já era tanto que ele gostaria de deixar na escola um vestígio físico de sua passagem, de sua saudade. Em outras palavras, era como se ele quisesse estar lá para sempre. Escreveu então um poema, imprimiu os versos e emoldurou o texto, que deixou na escola. Tempos depois, retornando à sua cidade natal, decidiu ir até o colégio. Mas no lugar havia um moderno centro de compras.

sábado, 25 de junho de 2011

DIFERENÇA ENTRE "DO" E "MAKE"

Happiness is
to do what 
you have to do,
to make what 
you have to make.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CAIU NA REDE (66)

Pessoas, a edição 66 do Caiu na Rede está no ar. Para escutar, basta dar “play” aí no alto, à direita, onde está escrito “dê ‘play’ e escute o Caiu na Rede”.

INDICAÇÃO DE BLOGUE

Pessoas, não deixem de conferir o blogue da Rafa, que está no ar desde o dia 18 de junho.

Rafa tem nove anos, e se mostra eclética: embora recente, a página já tem sugestão de filme, poesia escrita por ela e dica de como agir caso você seja atacado por um tubarão.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

NÃO À COPA DO MUNDO

Sou contra a realização da Copa do Mundo na Ilha de Vera Cruz desde quando foi anunciado que o mundial seria aqui. O Brasil insiste há séculos em contar uma piada que não tem a menor graça. Parte dessa patuscada é gastar uma parcela do meu e do seu dinheiro. Não consigo rir disso.

Se alguém quisesse contribuir financeiramente para a realização da Copa do Mundo, tudo bem; afinal, cada um faz o que bem quiser com o dinheiro que tem. Pudesse eu escolher, eu não daria um centavo para que o torneio futebolístico fosse realizado no Brasil. Para piorar, depois da Copa, vem a Olimpíada...

O governo federal tomou a decisão de não mais divulgar todos os gastos com obras e serviços contratados para a Copa de 2014, o que é fascinante: sou obrigado a pagar por um trabalho que não contratei e não posso saber como meu dinheiro será usado. Ou seja: o que ganho com meu trabalho vai enriquecer gente por aí, em virtude de corrupção, desvios de verba, superfaturamento, propinas, favores para amigos... Se o processo fosse honesto, qual a justificativa para a não-transparência?...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

OUVIDO RUIM

Há sítios dedicados a divulgar canções cujas letras foram escutadas incorretamente. É o caso, por exemplo, do kissthisguy.com, que apresenta canções em inglês. O assunto é divertido.

Dos meus enganos, cito os seguintes:

O que eu cantava:

We’re never gonna survive
Oh yes, we’re a little crazy

A versão correta:

We’re never gonna survive
Unless we’re a little crazy

O nome da canção é “Crazy”, gravada primeiramente pelo Seal. Mesmo gostando da música, eu julgava o trecho incorretamente cantado por mim muito careta: em minha versão, ele estaria cantando nós nunca vamos sobreviver / Sim, somos um pouco loucos. Na verdade, diz a letra: “Nós nunca vamos sobreviver / A menos que sejamos um pouco loucos”.
_____

O que eu cantava:

Maxwell, jump

A versão correta:

Might as well jump

Em minha versão para Jump, do Van Halen, a letra diria Maxwell, pule. Já a expressão might as well é usada quando a pessoa faz alguma coisa por não haver outra melhor a ser feita. Se num restaurante trazem sua refeição e você percebe que não é o que você queria, você pode dizer algo como “estou atrasado; é melhor eu comer esta refeição mesmo”. Might as well seria algo como é melhor – desde que não haja outra alternativa mais indicada. Nesse sentido, a tradução de “might as well jump” seria algo como “é melhor pular” (subentende-se que não há coisa melhor a ser feita). A troca de “might as well jump” por Maxwell, jump é um tanto comum.
_____

O que eu cantava:

É você / Que é malpassado / E que não vê / Que o novo sempre vem

A versão correta:

É você / Que ama o passado / E que não vê / Que o novo sempre vem

A composição é do Belchior. Tanto na interpretação dele quanto na da Elis Regina, eu escutava... mal o que é cantado. Eu chegava a arriscar possíveis interpretações para a expressão ser malpassado, crente de que eu cantava corretamente a letra. Aliás, nessa canção, há outra parte em que aprontei bagunça:

O que eu cantava:

Tá em casa / Guardado por Deus / Contando fio dental

A versão correta:

Tá em casa / Guardado por Deus / Contando vil metal

Do mesmo modo que eu buscava uma interpretação para ser malpassado, eu fazia o mesmo com a expressão contar fio dental. Cheguei mesmo a cogitar que talvez as expressões fossem típicas da região em que Belchior nascera.
_____

O que eu cantava:

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, / De Van Gogh e dos Mutantes, / De Caetano e de Rambôôô

A versão correta:

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, / De Van Gogh e dos Mutantes, / De Caetano e de Rimbaud

Quando “Eduardo e Monica” estourou nas rádios, eu era adolescente. Eu pensava que o Renato Russo pronunciava Rambo com “o” fechado por causa da melodia e por soar melhor estilisticamente, embora achasse estranha a preferência da Monica, toda descolada, pelo personagem interpretado pelo Stallone.
_____

Sinta-se à vontade para enviar a letra ou letras que você escutava incorretamente, apontando o erro e a versão correta.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

APONTAMENTO 112

Não basta ser ruim para fazer sucesso.

CELULAR LIVIANO

Pessoas, a partir de agora, há uma versão para celular do Liviano. Isso faz com que a leitura da página em telefones fique mais confortável.

Valeu.