segunda-feira, 15 de agosto de 2011

QUASE

Entre o nada 
e o tudo eu 
me tornei o quase. 
Sou quase nada, 
quase tudo. 
Entendo de quase. 

Nada sei, 
tudo quis. 
Meu nome é Quase. 

Nem norte nem sul. 
Nem chique nem brega. 
Nem certo nem errado. 
Sou feito de quase. 

Quase matéria. 
Quase espírito. 
Aprendi a ser quase. 

Quase mi, 
quase sol, 
quase lá, 
quase si... 
Que dó... 

Quasar é meu verbo. 

2 comentários:

Marina Mundim disse...

Que lindo! É de sua autoria, Lívio?! Posso compartinhar lá no blog? abraços

Lívio Soares de Medeiros disse...

Sim, Marina. É de minha autoria. Quando o texto não é meu, digo.

Sim, pode compartilhar em seu blogue.

Valeu.