terça-feira, 4 de novembro de 2008

APONTAMENTO 38

Amanheço pleno de madrugada. O amplo alvorecer me deixa pleno de imensidão. Cato nos restos da noite que ainda pairam no leste o equinócio, o equilíbrio. Em vez da paz do sono, escolho a correria das ruas. Quando a consciência pesa, a gente acha que todo mundo sabe, só de olhar para nós. O povo que passa por mim vê a consciência tranqüila? Será que todo mundo está vendo que carrego a madrugada?

3 comentários:

Gabriela Maria disse...

Acho que a madrugada no outro é mais visível e chama mais atenção do que a consciência pesada, porque aquela é mais rara.

Anônimo disse...

Só percebe que você carrega a madrugada,aquele que como você a carrega também!

Eli Vieira disse...

Aestethically moving.