terça-feira, 9 de setembro de 2008

A HISTÓRIA POR TRÁS DA FOTO (21)

Já comentei neste blog que não é fácil fotografar beija-flores enquanto estão voando, e que é bem mais fácil enquadrá-los quando pousam.

Contudo, com o beija-flor acima, as coisas foram muito fáceis, o que não é comum em fotos de aves e pássaros. Minha intenção não era nem fotografar aves e pássaros, mas, sim, insetos. Tanto é que eu estava usando uma lente macro na câmera – essas lentes são próprias para se fotografar insetos e assuntos pequenos em geral; é necessário chegar o vidro da lente a centímetros do assunto para se fotografar. Contudo, eles, os insetos, não davam as caras. Veio então este beija-flor. Permitiu-me chegar tão perto que usei a lente macro para o registro. Passo a passo, fui me aproximando. Ele parecia não se incomodar. Quando eu já estava perto o bastante, comecei a fotografar. Pensei que o barulho do obturador da câmera fosse espantá-lo, o que não ocorreu. Quando me dei por satisfeito com as fotos de corpo inteiro, tentei me aproximar mais ainda. Afinal, não nos esqueçamos, eu estava com uma lente macro. Se ele me permitisse uma aproximação maior, eu poderia, quem sabe, fotografar somente a região acima do pescoço. Mas aí eu já estava querendo demais. Nosso amigo bateu asas. Desde então, acho que não o vi mais.

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