quinta-feira, 31 de março de 2011
FOTOPOEMA 188
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terça-feira, 29 de março de 2011
ENSAIO (1)
Pessoas, publico abaixo o primeiro ensaio, que pode (ou não) ser o único a ser divulgado por aqui.
A ideia para se compor o pequeno ensaio surgiu a partir de um convite de Gabriela Canale, umas das responsáveis pelo saite Multigrafias.
Gabriela, não sei como, chegou até minhas fotos. Entrou em contato e me pediu um breve ensaio. Com a ideia na cabeça, fui até o centro da cidade e fiz as fotos no sábado (27/03).
Algumas das imagens abaixo foram publicadas também no Multigrafias. Agradeço à Gabriela pela publicação, bem como por ter feito com que eu buscasse uma temática diferente da que geralmente fotografo, que é a fauna e a flora do Cerrado.
_____
Moro em Patos de Minas, cidade de cem mil habitantes. A intenção do breve ensaio é mostrar que o progresso criou uma linearidade feia, composta de veículos, prédios, fios e asfaltos.
Essa linearidade faz com que a peculiaridade das cidades se dilua. As fotos foram tiradas em Patos de Minas, é verdade, mas tanto faz se eu dissesse que foram tiradas, por exemplo, em Feira de Santana ou em Londrina.
As pequenas cidades (é o caso da minha) já têm, ainda que em menor proporção, os elementos urbanos que compõem a geografia das grandes metrópoles. Em meio a esse mar de concreto, em que uma cidade qualquer pode se passar por qualquer cidade, dilui-se também, em meio aos caminhantes, a individualidade dos que passam.
A ideia para se compor o pequeno ensaio surgiu a partir de um convite de Gabriela Canale, umas das responsáveis pelo saite Multigrafias.
Gabriela, não sei como, chegou até minhas fotos. Entrou em contato e me pediu um breve ensaio. Com a ideia na cabeça, fui até o centro da cidade e fiz as fotos no sábado (27/03).
Algumas das imagens abaixo foram publicadas também no Multigrafias. Agradeço à Gabriela pela publicação, bem como por ter feito com que eu buscasse uma temática diferente da que geralmente fotografo, que é a fauna e a flora do Cerrado.
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Moro em Patos de Minas, cidade de cem mil habitantes. A intenção do breve ensaio é mostrar que o progresso criou uma linearidade feia, composta de veículos, prédios, fios e asfaltos.
Essa linearidade faz com que a peculiaridade das cidades se dilua. As fotos foram tiradas em Patos de Minas, é verdade, mas tanto faz se eu dissesse que foram tiradas, por exemplo, em Feira de Santana ou em Londrina.
As pequenas cidades (é o caso da minha) já têm, ainda que em menor proporção, os elementos urbanos que compõem a geografia das grandes metrópoles. Em meio a esse mar de concreto, em que uma cidade qualquer pode se passar por qualquer cidade, dilui-se também, em meio aos caminhantes, a individualidade dos que passam.
segunda-feira, 28 de março de 2011
DIÁLOGO
– Meu bem, cadê meu eu?!
– Ora, meu bem, o meu comeu...
– Oh, meu Zeus!
– Ora, meu bem, o meu comeu...
– Oh, meu Zeus!
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sábado, 26 de março de 2011
PEDIDO
Se algum dia eu publicar,
levem meus versos.
Se algum dia eu enlouquecer,
relevem meus versos.
levem meus versos.
Se algum dia eu enlouquecer,
relevem meus versos.
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quarta-feira, 23 de março de 2011
LEITORES
O lente: livro em mãos.
O lente: câmera em mãos.
O lente é o que lê.
O ente é o que lê.
O lente: câmera em mãos.
O lente é o que lê.
O ente é o que lê.
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APONTAMENTO 104
A literatura pode ser o drama de uma classe, é verdade, mas a grande força da literatura, ainda que venhamos, por intermédio dela, a conhecer profundamente uma classe, é a possibilidade de conhecermos o indivíduo. Dom Fabrizio, criação de Lampedusa, representa uma aristocracia decadente. Contudo, em literatura, sem se incorporar numa personagem essa representação perderia em densidade.
Dom Fabrizio é uma classe – sem deixar de ser, antes, um indivíduo. A força da literatura está nesse retrato individual: Babbit representa uma classe, mas o que nos prende é saber como vive esse personagem, saber o que ele pensa, o que ele faz. Mesmo o mais declarado romance histórico precisa de individualidades para que o texto se adense.
A literatura chega perto, esmiúça o indivíduo – que por sua vez é imagem fractal. A literatura pode prescindir das grandes-angulares para compor os cenários, mas as macros são imprescindíveis.
Dom Fabrizio é uma classe – sem deixar de ser, antes, um indivíduo. A força da literatura está nesse retrato individual: Babbit representa uma classe, mas o que nos prende é saber como vive esse personagem, saber o que ele pensa, o que ele faz. Mesmo o mais declarado romance histórico precisa de individualidades para que o texto se adense.
A literatura chega perto, esmiúça o indivíduo – que por sua vez é imagem fractal. A literatura pode prescindir das grandes-angulares para compor os cenários, mas as macros são imprescindíveis.
terça-feira, 22 de março de 2011
BLEFE (5)
Montaigne escreveu “Os ensaios”. Nele, dá dicas a músicos sobre como se prepararem devidamente para shows.
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CAIU NA REDE (56)
Pessoas, mais uma edição do Caiu na Rede está no ar.
Confirmo que a partir de agora a atração pode ser também conferida no blogue Brumas, de Bruna Pereira Caixeta. (O programa musical é ainda veiculado pelo blogue de Pablo Marques.)
Agradeço demais à Bruna pela permissão em veicular o Caiu na Rede no Brumas. Para conferir o blogue dela, clique aqui.
Confirmo que a partir de agora a atração pode ser também conferida no blogue Brumas, de Bruna Pereira Caixeta. (O programa musical é ainda veiculado pelo blogue de Pablo Marques.)
Agradeço demais à Bruna pela permissão em veicular o Caiu na Rede no Brumas. Para conferir o blogue dela, clique aqui.
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segunda-feira, 21 de março de 2011
KANT
Cantas
pontualmente,
em teu canto,
teu indispensável
Kanto.
pontualmente,
em teu canto,
teu indispensável
Kanto.
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sábado, 19 de março de 2011
SUGESTÃO DE BLOGUE
Bruna Pereira Caixeta é de Patos de Minas. Atualmente, está em Campinas/SP. Desde hoje, ela tem um blogue – o Brumas.
Na página, conforme a autora, a intenção é “discutir variados temas junto com as diferentes opiniões dos leitores e, assim, ser possível edificar ou (des)edificar visões sobre qualquer assunto”.
Como estreia, Bruna escreveu sobre o filme “Cisne negro”.
Para conferir, basta acessar http://brunapcaixeta.blogspot.com.
Na página, conforme a autora, a intenção é “discutir variados temas junto com as diferentes opiniões dos leitores e, assim, ser possível edificar ou (des)edificar visões sobre qualquer assunto”.
Como estreia, Bruna escreveu sobre o filme “Cisne negro”.
Para conferir, basta acessar http://brunapcaixeta.blogspot.com.
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quinta-feira, 17 de março de 2011
FOTOPOEMA 187
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CAIU NA REDE (55)
Pessoas, a mais recente edição do Caiu na Rede está no ar. A novidade é que o programa, desde a edição anterior, pode também ser escutado no blogue de Pablo Marques. O endereço é o http://pmarquesp.blogspot.com.
Ao Pablo, agradeço pela gentileza de inserir o Caiu na Rede em seu blogue.
Ao Pablo, agradeço pela gentileza de inserir o Caiu na Rede em seu blogue.
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segunda-feira, 14 de março de 2011
FOTOPOEMA 186
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AQUI JAZ
Fiz cama nova para nosso amor premente.
Vem agora, vem querendo, vem urgente.
Vem nascer em minha cama: quero-te somente.
Vem renascer em minha cama: quero-te semente.
Vem agora, vem querendo, vem urgente.
Vem nascer em minha cama: quero-te somente.
Vem renascer em minha cama: quero-te semente.
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A DURAS PENAS
Havia na floresta dona Centopeia, que fazia o maior sucesso entre os bichos porque sabia dançar muito bem. Todos ficavam impressionados com a habilidade que ela tinha ao conferir graciosidade às suas cem pernas quando dançava. Enquanto dona Centopeia se deixava conduzir com leveza pela música, muitos bípedes e quadrúpedes eram duros e desengonçados.
Certo dia, um dos animas (dizem por aí que, no fundo, foi para sacanear a exímia dançarina), perguntou para a dona Centopeia:
– Como a senhora faz para dançar tão bem, mesmo tendo cem pernas para coordenar? Como a senhora consegue? Primeiro a senhora move a septuagésima sexta e depois a trigésima oitava? Ou a senhora mexe primeiro a vigésima terceira, para, em seguida, mover a nonagésima nona? Tenho muita curiosidade... Que ordem a senhora segue?
Dona Centopeia, que também era encantadora quando falava, respondeu:
– Meu caro senhor Macaco, nunca prestei atenção... É... Nunca reparei... Mas façamos o seguinte: na próxima vez em que eu for dançar, vou prestar atenção. Depois, digo para o senhor como faço. Mas acho que não sigo uma ordem definida. De qualquer modo, a gente volta a falar sobre isso.
Chegado o dia do baile, todos estavam muito curiosos para saber como funcionavam os mecanismos da dança em meio àquela profusão de pernas. A música, então, inicia-se. Todo mundo olha para dona Centopeia, que tem o cenho concentrado.
Segundos vão se passando e ela está olhando para suas pernas. Nunca havia reparado em como os movimentos eram executados. O relógio prossegue. Ela permanece estática, enquanto o olhar de boa parte da bicharada é estarrecido. A música prossegue. Quase um minuto já se foi. O silêncio constrange, pesa. Há alguns cuja expressão parece dizer “dança, dona Centopeia, dança”. Outros parecem transmitir indiferença. No meio da plateia, um chega bem pertinho do ouvido de outro e cochicha: “Bem feito”.
Dona Centopeia tem a cabeça baixa. Não sabe o que fazer, não sabe dar o primeiro passo. Está acorrentada.
Ela jamais voltaria a dançar.
_____
Sempre gostei da historieta acima. Não sei mais quem ma contou. Ela tem uma relação especular com “Cisne negro” (Black swan, EUA, 2010). Nina (Natalie Portman) se preocupa demais com a técnica, a ponto de não se soltar, não se libertar. Devido ao excesso de técnica e à sua vida atribulada, ela não consegue ser em totalidade a dançarina que efetivamente é.
Temática muito instigante, bem conduzida pelo diretor Darren Aronofsky.
Certo dia, um dos animas (dizem por aí que, no fundo, foi para sacanear a exímia dançarina), perguntou para a dona Centopeia:
– Como a senhora faz para dançar tão bem, mesmo tendo cem pernas para coordenar? Como a senhora consegue? Primeiro a senhora move a septuagésima sexta e depois a trigésima oitava? Ou a senhora mexe primeiro a vigésima terceira, para, em seguida, mover a nonagésima nona? Tenho muita curiosidade... Que ordem a senhora segue?
Dona Centopeia, que também era encantadora quando falava, respondeu:
– Meu caro senhor Macaco, nunca prestei atenção... É... Nunca reparei... Mas façamos o seguinte: na próxima vez em que eu for dançar, vou prestar atenção. Depois, digo para o senhor como faço. Mas acho que não sigo uma ordem definida. De qualquer modo, a gente volta a falar sobre isso.
Chegado o dia do baile, todos estavam muito curiosos para saber como funcionavam os mecanismos da dança em meio àquela profusão de pernas. A música, então, inicia-se. Todo mundo olha para dona Centopeia, que tem o cenho concentrado.
Segundos vão se passando e ela está olhando para suas pernas. Nunca havia reparado em como os movimentos eram executados. O relógio prossegue. Ela permanece estática, enquanto o olhar de boa parte da bicharada é estarrecido. A música prossegue. Quase um minuto já se foi. O silêncio constrange, pesa. Há alguns cuja expressão parece dizer “dança, dona Centopeia, dança”. Outros parecem transmitir indiferença. No meio da plateia, um chega bem pertinho do ouvido de outro e cochicha: “Bem feito”.
Dona Centopeia tem a cabeça baixa. Não sabe o que fazer, não sabe dar o primeiro passo. Está acorrentada.
Ela jamais voltaria a dançar.
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Sempre gostei da historieta acima. Não sei mais quem ma contou. Ela tem uma relação especular com “Cisne negro” (Black swan, EUA, 2010). Nina (Natalie Portman) se preocupa demais com a técnica, a ponto de não se soltar, não se libertar. Devido ao excesso de técnica e à sua vida atribulada, ela não consegue ser em totalidade a dançarina que efetivamente é.
Temática muito instigante, bem conduzida pelo diretor Darren Aronofsky.
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sábado, 12 de março de 2011
ENFIANDO O NARIZ
Considere seu nariz. Há as narinas, a ponta. Se você seguir nariz acima, vai chegar àquele ponto em que há, digamos, uma afundadinha, já perto das sobrancelhas. Esse ponto é o que importa...
Não me lembro mais da idade que eu tinha. Sei que eu era menino. Isso basta. Era um dia quente. Entrei correndo e esbaforido em casa. Tomei rapidamente uma copada de água, querendo demais já voltar para a rua.
Contudo, não saí sem antes tecer uma ode à anatomia humana. A testemunha de meu achado foi meu pai, que estava por perto. Colocando o indicador no ponto mencionado acima, eu disse algo mais ou menos assim:
– O corpo humano é mesmo perfeito. A gente tem esse afundadinho aqui no nariz pra gente encaixar o copo na hora de beber água.
Não me lembro mais da idade que eu tinha. Sei que eu era menino. Isso basta. Era um dia quente. Entrei correndo e esbaforido em casa. Tomei rapidamente uma copada de água, querendo demais já voltar para a rua.
Contudo, não saí sem antes tecer uma ode à anatomia humana. A testemunha de meu achado foi meu pai, que estava por perto. Colocando o indicador no ponto mencionado acima, eu disse algo mais ou menos assim:
– O corpo humano é mesmo perfeito. A gente tem esse afundadinho aqui no nariz pra gente encaixar o copo na hora de beber água.
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quarta-feira, 9 de março de 2011
FOTOPOEMA 185
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ÁUDIOS NO WWW.LIVIOSOARES.COM
Pessoas, regravei os áudios de meu saite, o www.liviosoares.com. Caso queiram conferi-los em português, gentileza clicar aqui. Para conferi-los em inglês, gentileza clicar aqui.
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terça-feira, 8 de março de 2011
TENHA O CAIU NA REDE EM SUA PÁGINA
Pessoas, caso alguém por aí queira ter o programa musical Caiu na Rede em seu blogue ou saite, basta dizer, por intermédio do formulário de comentários deste blogue (seu e-mail não será divulgado).
Sempre que eu gravar a atração, envio o código para que o Caiu na Rede seja executado em sua página.
Sempre que eu gravar a atração, envio o código para que o Caiu na Rede seja executado em sua página.
Valeu.
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CAIU NA REDE (54)
Pessoas, aproveitando o feriado, gravei mais uma edição do Caiu na Rede, que está no ar.
Valeu.
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segunda-feira, 7 de março de 2011
LETRA DE MÚSICA (30)
Espalho a boa-nova.
Conto para todos as
notícias benfazejas.
Eu sou o arauto da
vida que se espalha.
Eu sou espelho que
reflete o que você é.
Traga sua luz: serei
mais amplo com ela.
Toda vida é precária,
mas uma comunhão
possível está sempre
a se insinuar enquanto
compomos o caminho.
Conto para todos as
notícias benfazejas.
Eu sou o arauto da
vida que se espalha.
Eu sou espelho que
reflete o que você é.
Traga sua luz: serei
mais amplo com ela.
Toda vida é precária,
mas uma comunhão
possível está sempre
a se insinuar enquanto
compomos o caminho.
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sábado, 5 de março de 2011
LUIZ ALBERTO BAHIA LANÇA LIVRO SOBRE TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL
Recentemente, foi lançado o livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”, de Luiz Alberto Bahia. Segundo o próprio autor, “a principal finalidade da obra é mostrar que os métodos de recuperação de dependentes de álcool, baseados no programa Doze Passos, do A.A. – de natureza religiosa –, é extemporâneo e contraproducente, além de provocar estigma nestes doentes”. Como alternativa para os portadores da patologia da dependência, o autor apresenta o GREDA – Grupo de Recuperandos da Dependência do Álcool –, que é um grupo de ajuda mútua com programa assentado nos 7 Pilares da Recuperação, de embasamento estritamente científico.
Luiz Alberto Bahia nasceu em Patos de Minas/MG. É conselheiro para assuntos envolvendo o uso de drogas, fundador do GREDA e do Grupo Fênix, que atuam na orientação, prevenção e no suporte terapêutico a dependentes e suas famílias. É também estudioso e especialista em dependência química, com alguns livros e artigos publicados na área.
Outras informações sobre o livro poderão ser obtidas no blog do autor (www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com) ou pelo e-mail lzbahia@gmail.com.
Luiz Alberto Bahia nasceu em Patos de Minas/MG. É conselheiro para assuntos envolvendo o uso de drogas, fundador do GREDA e do Grupo Fênix, que atuam na orientação, prevenção e no suporte terapêutico a dependentes e suas famílias. É também estudioso e especialista em dependência química, com alguns livros e artigos publicados na área.
Outras informações sobre o livro poderão ser obtidas no blog do autor (www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com) ou pelo e-mail lzbahia@gmail.com.
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sexta-feira, 4 de março de 2011
CAIU NA REDE (53)
Pessoas, a edição 53 do Caiu na Rede está no ar.
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quinta-feira, 3 de março de 2011
APONTAMENTO 103
A melhor coisa da internet é que qualquer um pode escrever por intermédio dela. A pior coisa da internet é que qualquer um pode escrever por intermédio dela.
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BOLA MURCHA
Já escutei nos meios de comunicação que a Fifa não deixa que se insira um chip na bola porque isso acabaria com o ingrediente emoção no futebol.
O chip terminaria com com aquelas discussões sobre se a bola passou totalmente ou não pela linha do gol. Não sei se o argumento da Fifa é esse mesmo, mas, se for, é um argumento bobo.
O futebol é emocionante não porque, de vez em quando, fica-se em dúvida se a bola entrou. Isso é exceção. O saber com certeza se uma bola entrou não eliminaria as defesas incríveis nem os golaços nem as bolas na trave nem os lances fabulosos nem as catimbas nem as zebras loucas.
O futebol não perderia sua dimensão humana por causa do chip. Ele eliminaria um pedaço da conversa no botequim, mas não acabaria com as demais outras e inúmeras possibilidades e metáforas que o futebol pode oferecer. Por fim, o chip traria um senso de justiça ou de mérito, ao dizimar dúvida se houve gol ou não.
O chip terminaria com com aquelas discussões sobre se a bola passou totalmente ou não pela linha do gol. Não sei se o argumento da Fifa é esse mesmo, mas, se for, é um argumento bobo.
O futebol é emocionante não porque, de vez em quando, fica-se em dúvida se a bola entrou. Isso é exceção. O saber com certeza se uma bola entrou não eliminaria as defesas incríveis nem os golaços nem as bolas na trave nem os lances fabulosos nem as catimbas nem as zebras loucas.
O futebol não perderia sua dimensão humana por causa do chip. Ele eliminaria um pedaço da conversa no botequim, mas não acabaria com as demais outras e inúmeras possibilidades e metáforas que o futebol pode oferecer. Por fim, o chip traria um senso de justiça ou de mérito, ao dizimar dúvida se houve gol ou não.
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terça-feira, 1 de março de 2011
APONTAMENTO 102
Às vezes, tenho medo de morrer. Deve ser porque não morri ainda...
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