Os dedos se buscam,
as mãos se acham.
De mãos dadas, seguimos.
Somos duas comunhões comungando.
O descanso do amor é terna caminhada.
Duas uniões se unindo.
Não há sentido em sermos
se não somos um para o outro;
o sentido de caminharmos
é caminharmos um para o outro.
Em móvel e antiga busca,
nossos corpos fazem outra vez
o amor que fazemos um para o outro.
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