segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A mulher que és
não pode deixar de praticar
a mulher que podes ser.
Assume teu corpo,
ousa teu pensamento,
exerce teus dons.

Veste a mulher que és,
tira tua feminilidade do cabide.
Joga fora certas coisas que te cobrem,
seja passado sem remédio
seja roupa meticulosa.

Não te escondas da vida,
não te escondas de ti.
Abusa de ti.
Há toda uma mulher a teu dispor.

3 comentários:

Hellen Dirley disse...

Lívio,

Este poema me é espelho.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Que bom, Hellen.

Gabriel Ribeiro disse...

Inspirador e delicado. Obrigado por me mostrar esse poema, Hellen.