A perigosa patuscada continua. Dessa vez, protagonizado por Onyx Lorenzoni, que elogiou as “bases macroeconômicas” da ditadura de Pinochet. Lorenzoni defendia então a reforma da previdência no Brasil. Anteontem, em entrevista à Rádio Gaúcha, ele tentou justificar a reforma da previdência, afirmando que “no período de Pinochet, o Chile teve de dar um banho de sangue. Triste, o sangue lavou as ruas do Chile”.
Ivan Flores, presidente da Câmara dos Deputados chilena, afirmou que Lorenzoni afrontou os que perderam familiares na ditadura do país. Jaime Quintana, presidente do Senado no Chile, disse não se lembrar de declarações desse teor vindas de um mandatário de governo.
Lorenzoni deveria se lembrar de que nem todo mundo é como o chefe dele, que, por exemplo, em evento oficial, elogia ditador pedófilo. Pelo cargo que ocupa, Lorenzoni deveria entender que as palavras que profere têm peso, têm consequências. Mas, novamente, ele não tem no chefe exemplo do que poderia ser considerado retidão ou comedimento.
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