Roger Waters, no show que está realizando agora em São Paulo, criticou o neofascismo em ascensão, ao mesmo tempo conclamando para que mantenhamos resistência contra essa onda. Dentre os lugares mencionados pelo cantor e compositor inglês, ex-integrante do Pink Floyd, estão EUA, Hungria, France, Áustria, Reino Unido, Rússia e Brasil.
Esse engajamento, vindo de Waters, não surpreende, pois quem acompanha a trajetória do Pink Floyd sabe que o cantor sempre se envolveu com política, seja como cidadão, seja como artista. É, por exemplo, crítico mordaz de Israel quanto à política do país em relação à Palestina; com frequência, os horrores da guerra são temáticas em canções do Pink Floyd.
É um alento um cara como ele se posicionar contra aqueles que querem coibir liberdades e banir direitos. Cresci ouvindo a banda, lembro-me de pedir a meu pai que colocasse num velho toca-discos o clássico The Dark Side of the Moon, que ainda escuto com frequência. No álbum The Wall, há o verso “don’t tell me there's no hope at all”. Assim seja.
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