Sou feito de amor.
Do amor que sinto por ti.
Amor que me move,
me leva,
me traz,
me agita,
me acalma.
O que faço
é por amor.
Por amor,
o que eu não
deveria fazer.
É amor que
me faz desistir
e me causa de novo
a esperança.
Por amor,
aprendo e esqueço,
praguejo e sou terno,
sou ato e silêncio,
escrevo e apago,
escrevo e não envio.
Esse amor me torna
divino e terráqueo,
forte e humano.
Ora me transforma
em verso,
ora me deixa
em limbo.
O amor que
tenho por ti
nunca será,
mas insiste
em ser.
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