Em 1986, li uma entrevista com o Bob Dylan publicada pela revista Bizz, de que eu era leitor fervoroso. Nunca me esqueci dessa entrevista. Dentre outras coisas, ele disse considerar Freud uma fraude, alegando que a psiquiatria não ajudou ninguém.
Também me lembro com nitidez de ele ter falado sobre o Herman Melville. Foi a partir da entrevista do Bob Dylan que tive a vontade de ler o grandioso “Moby Dick”. Dylan diz na entrevista: “Mas aí você pensa em alguém como Herman Melville, que escreve a partir da experiência, como em ‘Moby Dick’. Acho que há um tanto de fantasia no que escreveu. Dá para vê-lo cavalgando numa baleia?”. Quando fui ler o livro, fiquei o tempo todo aguardando o momento em que alguém (talvez o narrador) cavalgaria numa baleia; não me lembro de tal cena no livro.
Por fim, menciono algo que eu já mencionara num texto que publiquei em 1994, em coluna que eu mantinha em jornal daqui (o nome da coluna era Letras e Músicas): para Bob Dylan, o que mais lhe chama a atenção numa mulher é a voz.
Também me lembro com nitidez de ele ter falado sobre o Herman Melville. Foi a partir da entrevista do Bob Dylan que tive a vontade de ler o grandioso “Moby Dick”. Dylan diz na entrevista: “Mas aí você pensa em alguém como Herman Melville, que escreve a partir da experiência, como em ‘Moby Dick’. Acho que há um tanto de fantasia no que escreveu. Dá para vê-lo cavalgando numa baleia?”. Quando fui ler o livro, fiquei o tempo todo aguardando o momento em que alguém (talvez o narrador) cavalgaria numa baleia; não me lembro de tal cena no livro.
Por fim, menciono algo que eu já mencionara num texto que publiquei em 1994, em coluna que eu mantinha em jornal daqui (o nome da coluna era Letras e Músicas): para Bob Dylan, o que mais lhe chama a atenção numa mulher é a voz.
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