quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

APONTAMENTO 227

De vez em quando, sinto uma saudade desgraçada de muitas coisas e de muitas gentes e de muitos lugares. Em ocasiões assim, tenho saudade de tudo e de todos. Vontade de jamais me despedir nem de nada nem de ninguém. Dezembros me trazem essas saudades. São tantas e tão fortes, que até me esqueço de que janeiro está à porta. Volto-me para mim, volto-me para o passado. A saudade vai se ampliando, até o ponto em que tudo o que sou é uma saudade movente. 

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